Faculdade Mario Schenberg

quinta-feira, 13 de março de 2014

Lesões Agudas Traumáticas dos Nervos Periféricos - parte II

Conteúdo
5. Exame Clínico
5.1. Recuperação Motora
5.2. Recuperação Sensitiva
6. Exames Eletrofisiológicos
6.1. Estimulação Nervosa
6.2. Eletroneurografia
6.3. Eletromiografia
7. Limitações da regeneração no tempo
8. Neuromas em continuidade

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5. Exame Clínico 

5.1. Recuperação Motora

Os testes clínicos de motricidade são suficientes, por si, para atestar a recuperação adequada quando a recuperação é óbvia. Entretanto, quando existe a possibilidade de inervação anômala, ou movimentos “falsos” causados por outros músculos não envolvidos, a observação clínica deve ser também confirmada pela resposta motora à estimulação (Kline & Nulsen, 1982). 

A ausência de função motora aos esforços voluntários deve ser confirmada pela resposta à estimulação nervosa, devido à frequente demora observada entre a recuperação fisiológica motora e capacidade do paciente para ativar e utilizar as novas funções adquiridas.

Para melhor avaliação da recuperação da função, a força muscular nos segmentos lesados pode ser classificada em graus e porcentagens, baseando-se em movimentos padronizados. 

Uma das classificações de força muscular mais utilizadas é apresentada na Tabela 1 (Omer, 1980).


A recuperação da força muscular pode ser avaliada empregando-se gradações como a proposta pelo British Medical Reaserch Council [Omer, 1980] (Tabela 2).

5.2. Recuperação Sensitiva

É mais um sinal útil, mas de difícil avaliação devido à superposição de inervação adjacente. A zona autônoma do nervo mediano inclui as superfícies dorsal e volar do indicador e a superfície volar do polegar. 
O nervo ulnar tem uma zona autônoma na face volar do quinto dedo. O nervo radial não tem uma zona autônoma definida, mas, quando há perda sensitiva, ela ocorre na tabaqueira anatômica. 

As zonas autônomas do nervo tibial incluem o calcanhar e uma porção da planta do pé, enquanto o nervo fibular apresenta uma zona autônoma menos consistente sobre o dorso do pé. O retorno da sensibilidade a uma área autônoma é posterior ao retorno do primeiro sinal de motricidade após uma sutura. 

Entretanto, na lesão do nervo mediano, o retorno da sensibilidade pode ser o primeiro sinal do ponto de vista função prática. A chegada de novos axônios sensitivos, em uma área da mão próxima às áreas autônomas na ponta dos dedos, pode ser reconhecida pelo fenômeno do deslocamento. 

Inicialmente, o paciente localiza o estímulo agudamente em outro ponto dentro da área de sensibilidade do mediano, fora do local do estímulo. Isto não acontece com inervação superposta ou com neuropraxia. 

O deslocamento sensitivo significa que o axônio regenerado atingiu um receptor sensorial longe daquele que o cérebro estava acostumado a reconhecer (Kline & Nulsen, 1982).

A discriminação entre 2 pontos na polpa digital do adulto normal é de 3 a 5mm.  Após regeneração, são considerados bons os valores 6 a 10mm na palma da mão e na planta dos pés e 7 a 12mm nas faces dorsais da mão e do pé (Kline & Nulsen, 1982).

A avaliação da recuperação da sensibilidade é mais difícil que a motora e pode ser feita pela escala proposta pelo British Medical Research Council (Tabela3) [Omer, 1980].


Sinal de Tinel

O sinal de Tinel é obtido quando, ao percutir-se algum ponto no trajeto do nervo, há referência de parestesias que caminham distalmente ao ponto de percussão, através da lesão até o sistema nervoso central. Se o ponto onde se obtém a reposta move-se distalmente com o tempo e, principalmente se este movimento distal é acompanhado por diminuição das parestesias, há evidência de regeneração de fibras sensitivas em direção ao coto distal.

A presença do sinal de Tinel indica apenas a regeneração de fibras finas e não dá nenhuma informação a respeito da quantidade, ou eventual qualidade, destas fibras. O sinal de Tinel não obtido no local da lesão, após 4 a 6 semanas (tempo necessário para regeneração de fibras sensitivas finas), é forte evidência contra regeneração. O sinal de Tinel portanto, é comparável ao achado de parestesias no trajeto distal do nervo à estimulação elétrica. A ausência de resposta distal sensorial, embora não tenha significado quantitativo, sugere fortemente interrupção neural total K(line amp; Nulsen, 1982).


Para as áreas autônomas de nervos específicos, como o ulnar e o mediano, a escala proposta por Moberg (1975) é mais adequada (Tabela 4).


Sudorese

As fibras autonômicas são de fino calibre e regeneram- se rapidamente. O retorno da sudorese em uma zona autônoma significa regeneração. A sudorese pode ser medida quantitativamente pelo teste da Ninhidrina, ou através da observação de pequenas gotas de suor diretamente através da lente +20 do oftalmoscópio. 

O retorno da sudorese pode preceder o retorno das funções sensitiva e motora, em semanas ou meses, mas não garante o retorno destas. O teste do enrugamento de O’Rian, provavelmente está ligado à ausência de sudorese (os dedos normalmente inervados vão enrugar após 5 a 10 minutos em água morna) [Kline & Nulsen, 1982). Os dedos que, desnervados não enrugam, voltam a enrugar quando há reinervação.

6. Exames Eletrofisiológicos

6.1. Estimulação Nervosa

A estimulação nervosa é simples e pode ser efetuada empregando-se eletrodos de superfície ou profundamente localizados, próximos aos troncos nervosos. A resposta muscular à estimulação elétrica do nervo precede, em até um mês, o movimento voluntário. Além disso, um estímulo adequado proximal à lesão poderá causar parestesias apropriadas nas áreas de suplência sensitiva, antes da resposta motora.

A estimulação nervosa pode também ser efetuada diretamente durante a exploração cirúrgica e, nas lesões em que há regeneração nervosa, são necessários estímulos mais intensos. A estimulação é conduzida retrógrada e anterogradamente e, por isso, deve-se ter o cuidado de observar bem se os músculos que contraem são distais à lesão em questão. Quando a estimulação é feita distalmente a uma lesão em continuidade, é difícil ocorrer condução retrógrada.

6.2. Eletroneurografia

É o registro de potenciais de ação de nervos transmitidos através de uma lesão. Geralmente exige a exposição cirúrgica do nervo de cada lado da lesão Kline & De Jong, 1968). Desde que, idealmente, deseja-se decidir pela sutura de um nervo, o registro do potencial de ação do nervo torna-se um teste definitivo, 8 semanas após o trauma, quando a aparência do neuroma em continuidade não é definida e o primeiro músculo alvo está mais do que 3 polegadas abaixo. 

Ele é ainda mais importante nas lesões dos nervos dos membros inferiores, em que o primeiro músculo alvo está a 6 a 8 polegadas abaixo da lesão e nem a estimulação nervosa e a eletromiografia podem resolver o problema antes de 6 meses ou mais. 

O teste é muito útil na avaliação de lesões do plexo braquial e, também, propicia um índice útil de quanto a extremidade proximal da lesão em continuidade deve ser ressecada. Quando na lesão há um predomínio de fibras com neuropraxia, o potencial através da lesão reaparece rapidamente e, quando o predomínio de fibras com axonotmese, o potencial reaparece após 8 semanas, que é o tempo necessário para a regeneração de fibras nervosas através da lesão. 

Após este período a ausência de potenciais através da lesão indica que o componente de neurotmese é predominante e não haverá recuperação espontânea. Nesta situação, a resseção da lesão e a anastomose dos cotos devem ser indicadas.

6.3. Eletromiografia

A eletromiografia pode ter grande valor na avaliação das lesões de nervos periféricos, principalmente quando feitas seriadamente. Não há atividade eletromiográfica imediatamente após uma lesão completa mas, após 2 ou 3 semanas, aparecem fibrilações e potenciais de desnervação e a atividade insercional à introdução da agulha está diminuída.

Com a regeneração, a atividade insercional começa a reaparecer os potenciais de fibrilação e desnervação começam a diminuir em número e, algumas vezes, são substituídos por potenciais de ação motores nascentes ocasionais. Os potenciais nascentes são polifásicos e de baixa voltagem, e resultam de descargas neuronais assíncronas, porque as fibras percorrem diferentes distâncias até alcançar a placa motora.

Estes potenciais são os primeiros sinais de reinervação, mas não dão nenhuma informação sobre a extensão ou qualidade desta regeneraçãoe, consequentemente, da recuperação da função. Entretanto, quando se encontram diminuição nas fibrilações e potenciais de ação motores nascentes, deve-se tomar uma conduta expectante por um curto período de tempo (Kline & Nulsen, 1982).

Os achados que indicam reinervação começam a aparecer depois que os axônio regenerado alcança o músculo e acopla-se à placa motora, após um período de tempo variável, que depende da distância da lesão ao músculo a ser reinervado. Portanto, estes sinais são primeiramente observados nos músculos mais proximais à lesão e, devido à velocidade de crescimento do axônio em regeneração (1mm/dia), nos nervos mais curtos como o facial 14- 15 cm (May, Shambaugh 1986), o início da reinervação deve ser esperado 3 a 4 meses após a lesão (May, 1986).

A eletromiografia é importante porque mostra evidências de regeneração, semanas ou meses, antes de ser detectada função motora voluntária. Entretanto, a maioria dos pacientes que tem regeneração suficiente para produzir potenciais motores nascentes registráveis, também tem contração muscular à estimulação elétrica direta do nervo.

A eletromiografia pode detectar, precocemente, unidade motoras, que indicam lesão parcial. A presença de alterações eletromiográficas sugestivas de reinervação não garante a recuperação da função motora e, estes resultados, devem ser considerados juntamente com os dados clínicos e outros dados eletrofisiológicos.

A eletromiografia é de grande ajuda no diagnóstico de inervações anômalas com como as que ocorrem, freqüentemente, nos músculos da mão.

7. Limitações da regeneração no tempo

O ponto mais importante a ser considerado é que uma lesão de nervo com sinais inadequados de regeneração deve ser ressecada e suturada. Portanto, torna-se importante a definição de qual o tempo necessário para que haja regeneração espontânea e, também, quando a sutura do nervo tem pouco a oferecer. Além dos problemas próprios do nervo, como a distância a ser percorrida entre a lesão e o órgão efetor, outro fator importante limitante para que a regeneração ocorra, é a degeneração muscular.

Apesar do fato de que alguns nervos e músculos recuperam-se melhor que outros, as limitações começam quando a duração da desnervação excede a 18 meses, período em que, geralmente, instala-se a atrofia muscular (Kline & Nulsen, 1982).

O período de 18 meses deve ser lembrado sempre na decisão de quando efetuar uma cirúrgica e uma possível sutura. O cirurgião deve reconhecer que a distância da lesão ao músculo, como nos casos do nervo ulnar na axila e do ciático na região glútea, pode impedir um grau de recuperação motora útil, mesmo que sutura for efetuada tardiamente.

Nestes casos, portanto, é essencial realizar-se a sutura o quanto antes. Por outro lado, suturas podem ser realizadas porque existem músculos proximais cujas recuperações podem ser úteis (como o tríceps no caso de lesão do nervo radial), ou porque a recuperação sensitiva pode ser útil. No caso do nervo radial, uma lesão próxima à fratura do terço médio do úmero, tem grande probabilidade de recuperaçãoespontânea mas, por outro lado, se não há evidência de recuperação em 3 meses, a exploraçãocirúrgica está indicada porque o nervo está gravemente lesado e a sutura, realizada com mais de 3 meses após a lesão, pode levar a resultados menos satisfatórios com relação à função motora. Exceções à regra dos 18 meses podem ocorrer em umas poucas lesões que mantêm a continuidade distal.

As existências de algumas fibras através da lesão, mesmo que não sejam suficientes para produzir função útil, pode manter a arquitetura da extremidade distal relativamente preservada, de modo que suturas muito tardias, após resseção da lesão, podem, ocasionalmente, produzir função.

A regeneração espontânea tem as mesmas limitações de tempo. Mesmo quando numa lesão alta e grave houver predomínio de axonotmese, que permite que um número maior de axônios regenere, poderá não ocorrer função útil, se o músculo estiver 18 polegadas ou mais abaixo da lesão e estiver totalmente desnervado.  A mais discreta evidência de recuperação da função motora, mesmo se detectável somente pela eletromiografia, melhora muito o prognóstico, mas a evidência de preservação neuronal deve ser clara 6 semanas após a lesão. Portanto, medidas para compensar a perda da função motora podem ser tomadas precocemente. A transferência de tendões ou fusões articulares devem ser indicadas sem esperar o efeito mágico de uma possível regeneração tardia de lesões altas dos nervos periféricos (Kline; Nulsen, 1982).

A recuperação sensitiva não sofre estas limitações de tempo e pode não ser detectada porque o paciente não é seguido por tempo suficientemente longo para ocorrer reinervação máxima da pele. Este é um fator importante a favor da sutura do nervo mediano acima da axila, mesmo pensando em contribuição mínima da função motora do antebraço.

Uma sutura alta do mediano é importante, particularmente se for possível a obtenção de uma mão mecanicamente útil por substituição pelas funções existentes dos nervos ulnar e radial. Da mesma forma, a sutura do componente tibial do ciático, ao nível da prega glútea, está indicada primariamente para proteção à superfície plantar suportadora de peso, que pode ser obtida mesmo com um grau baixo de recuperação da função sensitiva.

8. Neuromas em continuidade

A ausência de evidência clínica ou eletrofisiológica de recuperação após uma lesão de um nervo periférico é um fator fundamental para o cirurgião decidir por uma exploração precoce do ferimento.  A observação de descontinuidade anatômica grosseira justifica a resseção imediata dos cotos e sutura para restabelecer os condutos necessários para a regeneração axonal. Entretanto, 60% das lesões dos nervos periféricos deixa o nervo em continuidade grosseira à inspeção macroscópica, tornando difícil a decisão a ser tomada em relação à resseção ou não da lesão (Kline; Nulsen, 1982).

Os neuromas em continuidade geralmente resultam de contusões focais e especialmente devido à passagem de projetis de arma de fogo próximo ao nervo. À inspeção externa, alguns neuromas aparecem edemaciados, geralmente com consistência firme e o exame histopatológico pode mostrar uma profusão de axônios bem orientados espacialmente, que atravessam a lesão, e o abaulamento ser constituído fundamentalmente pela proliferação de tecido cicatricial, ao invés de axônios desorganizados. Outros neuromas podem ter o mesmo aspecto macroscópico, ou até terem um aspecto mais “benigno”, mas a proliferação de tecido conjuntivo no seu interior provoca uma desorganização estrutural dos brotos axonais, que impede a regeneração adequada (Kline et al., 1969; Kline; Nulsen, 1982).

As suturas de nervos também se tornam neuromas em continuidade devido à proliferação de tecido cicatricial a partir do tecido de sustentação (epineuro, perineuro e endoneuro), se não houve uma coaptação adequada das extremidades, que permita o crescimento axonal na direção adequada.

Mesmo quando a sutura é tecnicamente excelente, alguns axônios perdem-se fora dos fascículos ecaminham dentro do epineuro espessado, enquanto outros permanecem no interior do nervo mas desorganizados pela proliferação de tecido conjuntivo. Entretanto, um número considerável de axônios alcança a extremidade distal onde eles aumentam de calibre. O cirurgião tem então, às vezes, que decidir se o número de neurônios que está alcançando a extremidade distal é satisfatório ou se ele está frente a uma anastomose que está simplesmente coaptando extremidades de nervos que contêm apenas tecido conjuntivo cicatricial.

A estimulação nervosa direta permite a identificação da preservação axonal (neuropraxia), ou regeneração (axonotmese), quando ocorre contração muscular distal. Esta evidência pode preceder a recuperação clínica em até um mês. Se não houver resposta à estimulação, provavelmente ocorreu uma lesão completa, ou não houve regeneração, desde que tenha decorrido o tempo necessário para que os músculos proximais fossem reinervados. 

A estimulação intra-operatória da extremidade distal do nervo, com o paciente acordado, permite a observação da regeneração de fibra sensitivas, embora somente a resposta negativa deva ser considerada importante porque poucos axônios regenerados podem propiciar a resposta positiva.

A ausência de fibras sensitivas 2 cm abaixo da lesão, 6 semanas após o trauma, garante ao observador que a alteração patológica intrínseca não permitirá a recuperação espontânea. Se, após 8 semanas do trauma, a exposição do local mostrar um neuroma em continuidade e houver resposta motora, a capacidade de regeneração não pode ser definida e o melhor é não ressecar a lesão, a não ser que não haja potencial de ação através dela.

Como a maioria das lesões requerem 6 a 8 semanas para definir o seu potencial, o emprego do estudo de potenciais evocados do nervo in vivo é um método que pode contribuir para a avaliação precoce do neuroma em continuidade. Segundo a técnica de Kline e cols., (1968; 1982), após a exposição e isolamento intra-operatórios da lesão, um eletrodo estimulador e um eletrodo receptor são colocados proximais à lesão em continuidade e, se não houver um elemento de estiramento ou descontinuidade proximal à área de lesão aparente, um potencial de ação do nervo pode ser registrado através do aumento progressivo da voltagem do estímulo. Após a obtenção de uma resposta evocada, desloca-se o eletrodo receptor distalmente até o meio da lesão e observa-se se há alteração do potencial de ação do nervo.  Depois, o eletrodo receptor é colocado distalmente à lesão para verificar se potenciais podem ser obtidos através da lesão. 

Como a capacidade de registro de potenciais evocados depende da presença de fibras mielínicas de médio e de grosso calibre, a presença destes potenciais, distalmente à lesão, sugere um excelente prognóstico, pois indica a presença de axônios regenerados que normalmente produzem retorno funcional. Se a lesão é parcial, ou seja, é em grande parte devida à neuropraxia, as respostas evocadas podem ser obtidas mais precocemente. Se o potencial não puder ser evocado através de um neuroma em continuidade após 8 semanas do trauma, não se pode esperar regeneração espontânea, pois a ausência de potencial é uma evidência de neurotmese, que indica que o neuroma deve ser ressecado (Kline et al., 1969; Kline; Nulsen, 1982). 

Se o potencial de ação do nervo for obtido com boa amplitude e velocidade, não se deve mexer no neuroma. Este tipo de avaliação depende do entendimento correto do tempo necessário para a regeneração, e deve ser usado concomitantemente com a inspeção, palpação e estimulação, e é válido quando as fibras do órgão efetor não podem refletir o grau de regeneração existente.

No momento da operação, o aspecto de uma lesão em continuidade pode não ser suficiente para o cirurgião decidir por sua resseção ou não. Por isso, antes de iniciar a operação, o cirurgião deve saber as funções de cada nervo, as evidências de regeneração e quando estas evidências surgiram. Com este conhecimento, ele pode prever melhor o que pode ser esperado de uma lesão se ela for deixada como está, ou se for ressecada e suturada com a inevitável regeneração imperfeita que ocorre após a sutura.

Referência:
Colli, BO; Aspectos Gerais das Lesões Traumáticas Agudas dos Nervos Periféricos, acessado em 10 de Março de 2014.

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