Cientistas europeus apresentaram em 06/Fev/2014, na Itália, uma mão biônica que permite a sensação do tato. Sensores nas pontas dos dedos são ligados por eletrodos aos nervos no braço, e assim transmitem as sensações ao cérebro. E isso permite ao paciente manejar objetos delicados.
O paciente é um dinamarquês que perdeu a mão esquerda. Nos testes, ele conseguiu identificar a forma e a textura dos objetos que segurava.
O teste em laboratório
durou um mês. Os pesquisadores afirmam que o equipamento ainda
precisa ser aperfeiçoado e reduzido para que possa ser usado em
casa.
A mão biônica permite
ao usuário que sinta e reconheça os objetos que toca, voltando a
ter o sentido do tato.
O projeto foi
coordenado pelo médico italiano Silvestro Micera, do Politécnico de
Losanna e foi desenvolvido em grande parte na Itália pela Escola
Superior Sant'Anna de Pisa. A ministra italiana da Educação,
Universidade e da Pesquisa, Maria Chiara Carrozza comemorou o
resultado do projeto testado na Itália.
"O importante é a
determinação e o trabalho em equipe, este é o fruto do trabalho de
muitas pessoas, de muitos jovens doutorandos é um projeto
interdisciplinar. O objetivo final é ajudar as pessoas amputadas",
afirmou Carrozza.
A primeira mão biônica
permite a um amputado sentir pelo tato o que está tocando e será
transplantada, em breve neste ano, em uma operação pioneira que
permitirá introduzir uma nova geração de membros artificiais com
percepções sensoriais.
A fiação da nova mão
biônica será conectada ao sistema nervoso do paciente com a
esperança de que o homem seja capaz de controlar os movimentos da
mão e também receber os sinais do toque através da "pele"
sensorial da mão.
Dr. Micera disse que a
mão será ligada diretamente ao sistema nervoso do paciente via
eletrodos anexados em dois dos nervos principais do braço, o nervo
mediano e o ulnar.
Isto deverá permitir
ao homem controlar sua mão por seus pensamentos, e também enviar
sinais sensoriais para o cérebro através dos sensores da mão. Isto
irá efetivamente providenciar um rápido, fluxo bidirecional de
informações entre o sistema nervoso do homem e a prótese.
"Isto é progresso
real, esperança real para os amputados. Esta será a primeira
prótese que irá prover uma resposta sensorial em tempo real através
do toque." Afirma Dr. Micera.
"Fica claro que
quanto mais 'tato' o amputado tiver, será mais provável que receba
aceitação total do membro," relata à Associação Americana
para o Avanço da Ciência em uma reunião em Boston.
"Nós podemos
estar próximos de fornecer novas e mais efetivas soluções clínicas
aos amputados no ano que vem," afirma.
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