24. O sinal de
Trendelemburg é observado na marcha do hemiparético em conseqüência
de:
A) padrão espástico
extensor nos membros inferiores.
B) padrão espástico
flexor nos membros inferiores
C) dissociação
incompleta das cinturas.
D) impotência
funcional dos adutores da coxa ipsolateral ao sinal mencionado no
enunciado.
E) impotência
funcional dos abdutores da coxa contralateral ao sinal mencionado no
enunciado.
A alteração mais
frequente no hemiparético é a dorsiflexão insuficiente. levando ao
pé equinovaro. Na hemiparesia, durante a fase de apoio o joelho
apresenta-se recurvatum, a extensão do quadril é limitada e ocorre
a queda da pelve contralateral.
Essa questão pode
gerar muitas dúvidas, principalmente ao mencionar a espasticidade.
Mas devemos nos ater estritamente ao que procura o enunciado, para
evitar cair nas famosas pegadinhas das bancas. A hemiparesia é um
sintoma comum a diversos acometimentos do sistema nervoso central,
então, caros colegas e graduandos, evitem fazer associações com
Acidente Vascular Encefálico e se preocupem com o sintoma e com o
sinal de Trendelemburg apenas.
Lembrem também que
esse sinal é característico de disfunção do glúteo médio(mas
não só desse músculo), que tem entre suas funções o papel de
abduzir a articulação coxofemoral. Portanto, alternativa “E”,
impotência funcional dos abdutores da coxa contralateral ao sinal
mencionado no enunciado.
Rápida revisão do
glúteo médio:
Inserção Superior:
Face externa do íleo entre a crista ilíaca, linha glútea posterior
e anterior
Inserção Inferior:
Trocânter maior
Inervação: Nervo
Glúteo Superior (L4 – S1)
Ação: Abdução e
rotação medial da coxa
Alternativa assinalada
no gabarito da banca organizadora: E
Alternativa que indico
após analisar: E
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