Promessa é dívida:
Resposta
1:
D) Lesão
da articulação facetária direita C2/C3: a hipótese mais provável
é um travamento cervical agudo repentino no nível C2/3 ou abaixo.
Um pinçamento do tecido meniscóide interfacetário é uma
explicação possível.
Resposta
2:
B) Não:
Ainda que não haja indicação de perda de condução do trato
neural, é possível que este tecido ainda seja fonte de dor por
irritação mecânica ou química.
Resposta
3:
C) Testes
de provocação do trato neural: provocar o trato neural e observar
sua resposta dá indicação da falta de capacidade deste sistema em
suportar forças mecânicas e pode implicá-lo como a fonte de dor.
Resposta
4:
B)
Avaliação passiva do movimento fisiológico: esta avaliação lhe
dará informação sobre qual ou quais segmentos estão envolvidos e
que direção do movimento está mais afetada.
Resposta
5:
B) Na dor
mecânica nociceptiva as terminações nervosas podem ser distorcidas
por pressões anormais ou tensão dos tecidos. O movimento aumenta
este estímulo aumentando a dor. O inicio rápido dos sintomas também
sugere este mecanismo. A saber, o mecanismo isquêmico também pode
estar presente devido ao espasmo muscular produzindo um ambiente
isquêmico.
Resposta
6:
A) BOM.
Já que:
1) o
Paciente é jovem e ativo.
2) Não
há sintomas neurológicos.
3) Não
há história passada de trauma na cervical.
4) A
saúde geral do paciente é boa.
Resposta
7:
A) Sim:
Deve ser limitado considerando a irritabilidade de sua condição que
pode ser assumida por:
1)
Presença de postura antálgica.
2) Dor
significante com movimentos do pescoço.
3) AVD's
limitadas pela dor.
4)
Dificuldade em dormir.
Resposta
8:
E)
Inclinação para a direita: O paciente tem zero graus de inclinação
para a direita, mantém sua cabeça inclinada para a esquerda
(posição antálgica) e exibe expressões faciais de dor e
desconforto durante este movimento.
Resposta
9:
C) C2/3
direita: O padrão antálgico de rotação e inclinação ipsilateral
em típico dos travamento agudos cervicais em cervical média ou
baixa. No caso deste paciente a inclinação e rotação para a
esquerda procura "tirar a carga" do lado direito afetado. A
saber o acometimento de C1/2 costuma se apresentar com inclinação e
rotação contralateral (mov. associado padrão), padrão este
chamado em inglês de deformidade "cock robin". Os níveis
C5/6 ou C7/T1 não correspondem a área sintomática deste paciente.
Resposta
10:
A) C2/3
mobilização em rotação para a esquerda: Um travamento agudo
cervical espasmódico irá responder melhor para uma técnica que
"abra" o segmento afetado. "Fechar" o segmento ou
ir em direção ao bloqueio irá aumentar a dor e o espasmo. As
técnicas iniciais devem ser suaves e toleradas pelo paciente. A
técnica irá deslizar a superfície articular facetária numa
direção ântero-superior em relação a vértebra C3.
Resposta
11:
C) Devem
ser feitos de forma terapêutica específica e dentro do limite da
dor do paciente: Exercícios terapêuticos são essenciais na
reabilitação cervical e para um paciente com disfunções mecânicas
/ musculoesqueléticas cervicais sem sinais graves ou patologia
séria, devem ser inciados o mais breve possível.
Resposta
12:
B) Não:
Colar cervical não é indicado. A mobilização precoce resulta em
melhor prognóstico para este paciente. Em traumas mais graves (ex:
como "Chicote") o colar cervical pode ser usado em início
mas deve também ser abandonado o mais breve possível.
Resposta
13:
B) C2/3
manipulação "gap" a direita: A mesma técnica insistida
uma segunda vez não deve provocar resultados e a a técnica não
deve ser feita para a direita devido ao espasmo. A manipulação
"abrindo o segmento" deve ser tentada. A mesma é feita
criando inclinação para a esquerda (depois do travamento) abrindo o
segmento do lado direito.
Conclusões:
Este
paciente foi finalmente tratado. A técnica produziu resultado com a
melhor imediata dos sintomas. O paciente recebeu instruções de
exercícios específicos e os mesmos devem ser repetidos por alguma
semanas para evitar a reincidência. Conselhos sobre o uso da
cervical em sua vida diária também foram dados.
O
processo de raciocínio clínico forma a base do êxito do tratamento
em fisioterapia manipulativa e musculoesquelética Um paciente não
tem sua condição tratada por uma técnica manual bem feita. O
sucesso depende da percepção e interpretação do clínico da
apresentação subjetiva e física do paciente que definem a escolha
da terapêutica. Sugestões sobre outros pacientes são bem vindas
para que possamos trabalhar com o processo novamente!
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