ESTABILIDADE
E EQUILÍBRIO
Quando um
objeto está equilibrado, todas as forças que atuam sobre ele são
iguais e ele está em um estado de equilíbrio.
Centro de
Gravidade (CG)
É o
ponto de equilíbrio de um objeto no qual o peso em todos os lados é
igual. Também é o ponto no qual os planos do corpo se cruzam. ponto
no qual a soma dos torques produzidos pelos pesos dos segmentos
corporais é igual a zero. É o ponto de equilíbrio
Base de
apoio (BA)
É aquela
parte do corpo que está em contato com a base de sustentação.
TIPOS DE
EQUILÍBRIO
Equilíbrio
estável ocorre quando um objeto está em uma posição que para
movê-lo seria necessário elevar seu CG.
Equilíbrio
instável ocorre quando apenas uma força leve é necessária para
mover um objeto.
Existe
equilíbrio neutro quando o CG de um objeto não é elevado nem
abaixado quando é movido.
Relação
entre equilíbrio, estabilidade e movimento.
Quanto
mais baixo o CG, mais estável o objeto.
CG e a
LG precisam permanecer dentro da BA para que um objeto permaneça
estável.
A
estabilidade aumenta à medida que a BA é ampliada na direção
da força.
Quanto
maior a massa de um objeto, maior a estabilidade.
Quanto
maior o atrito entre a face de sustentação e a BA, mais estável o
corpo será.
As
pessoas têm um equilíbrio melhor enquanto se movimentam se
estiverem focalizadas em um objeto estacionário em vez de em um
objeto móvel.
ESTABILIDADE
E EQUILÍBRIO
Estabilidade:
É definida mecanicamente como a resistência a aceleração tanto
linear quanto angular ou a resistência a romper o equilíbrio.
Equilíbrio:
capacidade de controlar a estabilidade.
Fatores
que afetam a estabilidade:
massa
corporal – Maior massa, maior o grau de estabilidade
Atrito –
Maior atrito, maior grau de estabilidade
localização
horizontal do CG – Quanto mais distante dos limites da base de
suporte, maior grau de estabilidade
Tamanho
da base de sustentação – Maior base, maior grau de estabilidade
Altura do
CG – Maior altura, menor grau de estabilidade
TIPOS DE
EQUILÍBRIO
1.
EQUILÍBRIO ESTÁVEL : Se o CG de um corpo é levemente movimentado e
o corpo tende a retornar a sua posição original
2.
EQUILÍBRIO INSTÁVEL : SE O CG NÃO TENDE RETOMAR À POSIÇÃO
ANTERIOR, MAS PROCURA UMA NOVA POSIÇÃO, O CORPO PODE CAIR
3.
EQUILÍBRIO NEUTRO : quando o CG é deslocado ele permanece no mesmo
nível, isto é, nem cai nem retorna à posição anterior
ESTABILIDADE
E EQUILÍBRIO
A
sensação de equilíbrio é essencial para a coordenação das
respostas motoras, movimentos dos olhos e ajustes posturais. A
perturbação do sentido do equilíbrio provoca vertigem, náuseas,
reações desordenadas de equilíbrio e sinais autonômicos como
palidez, sudorese, vômito, hipotensão, e logo nos tornamos
conscientes dessas sensações.
O
mecanismo de equilíbrio está baseado em uma cooperação intrínseca
entre o sistema vestibular; informações proprioceptivas e táteis;
visão e integração sensorial dentro do SNC; percepção visual e
espacial; tônus muscular efetivo que se adapte rapidamente a
alterações; força muscular e flexibilidade articular.
MANUTENÇÃO
DO EQUILÍBRIO
1.
Sistema vestibular: sustenta a cabeça em uma posição vertical
Reflexos
cervicais : mantêm a cabeça alinhada com o corpo;
Reflexos
vestibulares e cervicais também atuam sobre os músculos dos membros
para amortecer quedas e estabilizar o corpo em relação à
superfície de apoio;
Reflexo
vestíbulo-oculomotor : ajuda a manter o campo visual no plano
horizontal.
2.
Formação reticular da ponte e bulbo : a formação reticular é um
agregado central de núcleos difusamente organizados. Dois grupos
desses núcleos, na ponte e no bulbo, estão envolvidos no controle
da postura. Esses núcleos projetam-se através do tracto
reticuloespinhal medial e lateral para todos os níveis da medula
espinhal.
As
conecções da formação reticular permitem a coordenação da
postura e movimento pela integração de informações sensoriais
vestibulares e de outras fontes com comandos do córtex cerebral.
3.
Cerebelo
4. Visão
5.
Propriocepção
6.
Receptores cutâneos
A seguir
veremos alguns dos principais desvios posturais, que possivelmente
iremos encontrar em nossos avaliados.
Vista
Anterior:
Escoliose
- é um desvio lateral da coluna vertebral que pode ser classificada
em:
Escoliose
Simples - quando apresenta uma única curvatura em uma das regiões
da coluna vertebral, e pode ser:
1.
Escoliose Torácica destro convexa
2.
Escoliose Torácica sinistro convexa
3.
Escoliose Lombar destro convexa
4.
Escoliose Lombar sinistro convexa
Escoliose
Total - quando apresenta uma única curvatura em mais de uma região
da coluna vertebral, e pode ser:
1.
Escoliose Total destro convexa
2.
Escoliose Total sinistro convexa
Escoliose
Dupla - quando apresenta duas curvaturas opostas em regiões
diferentes da coluna vertebral, e pode ser:
1.
Escoliose Torácica destro convexa Lombar sinistro convexa
2.
Escoliose Torácica sinistro convexa Lombar destro convexa
Escoliose
Tripla - quando apresenta três curvaturas, sendo uma em cada região
da coluna vertebral, e pode ser:
1.
Escoliose Cervical destro convexo Torácica sinistra convexa - Lombar
destro convexo.
2.
Escoliose Cervical sinistro convexa Torácica destro convexa Lombar
sinistro convexa.
Geno Varo
- é um afastamento dos joelhos em relação ao plano sagital.
Geno
Valgo - é uma aproximação dos joelhos em relação ao plano
sagital.
Pé
Abduto - é a projeção dos pés para fora em relação ao plano
sagital.
Pé Aduto
- é a projeção dos pés para dentro em relação ao ao plano
sagital.
Pé Plano
- é a diminuição ou perda total do arco plantar.
Pé Cavo
- é o aumento da curvatura do arco plantar.
Vista
Lateral:
Hiperlordose
Cervical - é a acentuação da curvatura da coluna cervical.
Hipercifose
Torácica - é a acentuação da curvatura da coluna dorsal.
Hiperlordose
Lombar - é a acentuação da curvatura da coluna lombar.
Costa
Plana - é a diminuição ou inversão de uma ou mais curvaturas da
coluna vertebral.
Geno
Recurvato - é uma hiperextensão dos joelhos, projetando-os para
trás em relação ao plano coronal.
Geno
Flexo - é a projeção dos joelhos para frente em relação ao plano
coronal.
Pé
Eqüino - estando o indivíduo em posição ortostática os
calcanhares não tocam o solo.
Pé
Calcâneo - estando o indivíduo em posição ortostática a porção
anterior dos pés não toca o solo.
Vista
Posterior:
Pé Varo
- é a projeção do tendão calcâneo para fora da linha média do
corpo.
Pé Valgo
- é a projeção do tendão calcâneo para dentro da linha média do
corpo.
Na
impossibilidade de dispor de um simetrógrafo, é possível realizar
a avaliação apenas com observação do avaliado nas diferentes
posições descritas, postando-se o avaliador a mais ou menos 3
metros do avaliado; esta não é a forma ideal, mas pode dar uma boa
noção dos desvios mais evidentes.
Análise
da Marcha
A fase de
apoio no solo começa, com o contato inicial do pé (calcanhar-solo,
porém em algumas condições patológicas outras partes do pé podem
tocar o chão antes do calcanhar) e termina quando o pé (normalmente
a cabeça dos metatarsos e os artelhos ) deixa o solo (denominada
impulsão).
A fase de
oscilação inicia-se com a impulsão e termina no calcanhar-solo.
Nas velocidades comuns da marcha, a fase de apoio ocupa 60% de um
único ciclo da marcha e 40% a fase de oscilação. Na caminhada ,
pode-se considerar um tempo de 1 a 2 seg para um ciclo típico, mas
na corrida não se considera uma fase de apoio dos dois pés no chão.
Analisando
a atividade muscular, descobriu-se que durante a marcha os músculos
utilizados realizam contrações excêntricas e resistem a uma força
de estiramento (gravidade,momento). Este esquema foi considerado mais
econômico do ponto de vista de gasto energético que a corrida.
Músculos
ativados: dorsoflexores de tornozelo, gastrocnêmio e sóleo,
quadríceps, Ísquio-tibiais , Glúteo máximo, flexores de quadril
(observado: grácil, porção do adutor mágno, adutor longo, mas não
ativa o reto femoral ) e ílio psoas (pouca atividade, mais para a
fase de impulsão);
abdutores
(após o contato do calcanhar);
adutores
(início e fim da fase de apoio); eretores da espinha (quando toca o
solo do mesmo lado da perna); reto abdominal; músculos dos pés (em
geral e mais ativos em pessoas de pés chatos); deltóides posterior
e médio, subescapular, grande dorsal , redondo maior (aumentavam sua
ação de acordo com a velocidade da marcha).
A MARCHA:
A
terminologia marcha é descrita como referência às atividades de um
membro. A maior unidade empregada à marcha é chamada de ciclo da
marcha. No ato normal de caminhar, um ciclo de marcha começa quando
o calcanhar do membro de referência contacta a superfície de
sustentação, e este ciclo termina quando o calcanhar do mesmo
membro contacta novamente o solo.
O ciclo
da marcha divide-se em duas fases: a primeira de apoio e balanço e a
segunda de dupla sustentação. Na marcha normal a fase de apoio
constitui 60% do ciclo da marcha e é definida como o intervalo em
que o pé do membro de referência está em apoio com o solo; a fase
de balanço constitui 40% do ciclo da marcha, e é onde o membro de
referência não contacta o solo. A dupla sustentação refere-se aos
dois intervalos num ciclo da marcha em que o peso corporal está
sendo transferido de um pé para o outro, e ambos os pés estão em
contato com o solo, ao mesmo tempo.
IV -
DETERMINANTES DA MARCHA:
Durante
um ciclo completo, o centro de gravidade é deslocado duas vezes em
seu eixo vertical. O pico se dá durante o meio da postura na fase
estática quando a perna sustentadora de peso está vertical e seu
ponto mais baixo quando as duas pernas estão sustentando peso com
posição de apoiar o calcanhar e a outra em ponta de dedos.
IV.1 -
Rotação e inclinação pélvica:
A rotação
pélvica visa diminuir a ondulação vertical, na qual a pelve oscila
sobre um eixo da coluna lombar. O grau de compensação da pelve
durante o passo também diminui o ângulo entre a pelve e a coxa e a
perna e o solo. Por outro lado, a inclinação pélvica é uma queda
da pelve do lado do balanceio. A perna de apoio está aduzida e a
perna em movimento levemente aduzida, e fletida no quadril e joelho
para se erguer do solo.
IV.2 -
Flexão do joelho na fase de apoio:
O joelho
durante a fase de apoio está completamente estendido quando o
calcanhar toca o solo, o que inicia a fase de apoio para a perna
Quando o corpo se desloca sobre o seu centro de gravidade o joelho
flete, o corpo passa sobre o pé e o joelho gradualmente reestende
até a extensão total no fim da fase de apoio.
O
movimento conjugado entre o joelho e o tornozelo relaciona-se com a
ondulação da pelve. No apoio do calcanhar, o tornozelo promove 90º
de dorsiflexão e gradualmente flete em sentido plantar para se
aplanar no solo quando o corpo se aproxima do centro de gravidade.
V - A
ATIVIDADE MUSCULAR NA MARCHA:
Os
músculos acionadores, estabilizadores e desaceleradores possuem um
papel de grande importância para a realização da marcha.
Os
músculos eretores da espinha elevam a pelve e os glúteos
estabilizam o quadril, durante o desvio lateral da pelve. Os flexores
do quadril iniciam a fase de movimento ocasionando um pêndulo nos
músculos da coxa e perna.
O
quadríceps exerce uma grande atividade muscular durante a marcha,
assim como os abdominais, isquios-tibiais, gastrocnêmios, solear,
psoas, piramidal, quadrado lombar.
Podemos
observar que todos os músculos, até de cadeias musculares mais
distantes, são solidários para a realização da marcha, e mais,
que o estado psicossocial do indivíduo altera a marcha.
A
biomecânica é bem ampla, temos a cinemática que se preocupa com o
movimento , o que chamamos de CINESIOLOGIA. Tem a dinâmica que é a
biomecânica propriamente dita, que se preocupa com as forças
atuantes sobre o corpo.
Ergonomia:
ERGO =
que significa trabalho NOMOS = que significa regras
"Estudo
entre o homem e o seu trabalho, equipamentos e meio ambiente"
Distâncias
entre aparelhos; Padrões (medições que seguem o padrão) para a
prática de exercícios e na vida diária do individuo;
Músculos
formas de fortalecimento:
Gluteo
máximo – o que causa o encurtamento dele:
uma
deformidade em extensão por rotação lateral do quadril levando a
retroversão da pelve.
Logo,
para fortalecer o glúteo máximo devemos fazer aquilo que o
encurtamento dele produz: extensão e rotação lateral, essa é a
melhor forma de trabalhar esse músculo.
Psoas
maior e ilíaco – é flexor de coxa, seu encurtamento vai puxar as
vértebra 2ª até L5 para baixo diminuindo o espaço dos discos
intervertebrais. Estimular muito o psoas maior e o ilíAco, pode
comprimir os músculos intervertebrais, aumentando a lordose e
trazendo a pelve para frente.
O psoas
faz tanto um movimento na região lombar quanto na região do
quadril, se ele agir só na lombar faz uma lordose e se agir no
quadril, uma flexão. Mas se ele for tensionado a um ponto a produzir
flexão com a lordose ele pode criar uma retificação na lombar sem
que haja perda da lordose, as costas vão para traz, o bumbum
retifica. Quando se tem uma lordose com uma cifose mais acentuada por
ação do psoas então temos a ANTEROPULSÃO PÉLVICA.
PERÍODO DE EQUILÍBRIO - PROPULSÃO
|
FASE
|
CARACTERÍSTICAS
|
MÚSCULOS
|
C. Inicial
|
Apoio
com o calcanhar;
Pé
na posição neutra;
Tíbia
atrás do eixo vertical;
Pé
em supinação;
Pivoteamento
e amortecimento no tornozelo;
Joelho
quase estendido;
Tíbia
faz rotação medial (adução);
CG
está mais alto;
Quadril
flexionado;
|
Glúteo
máximo;
Glúteo
médio;
Vasto
medial;
Vasto
lateral;
Semitendinoso;
Bíceps
femoral;
Tibial
anterior;
Sóleo;
Gastrocnêmios;
|
R. Carga
|
O
pé desce suavemente graças a uma flexão plantar (ação
excêntrica da musculatura extensora plantar ou dorsiflexora);
Pé
totalmente apoiado no chão;
Pé
na posição neutra;
Pé
continua em supinação;
Tíbia
se aproxima do eixo vertical;
Início
do rolamento da tíbia;
Equilíbrio
– propulsão;
Joelho
está flexionado;
Tíbia
continua em rotação medial;
Quadril
continua flexionado;
O
CG é jogado para fora da BS porque o quadril está deslocado
para o lado externo, mas o CG é trazido para dentro novamente
pela musculatura adutora tensionada;
|
Glúteo
médio;
Vasto
medial;
Vasto
lateral;
Semitendinoso;
Sóleo;
Gastrocnêmios;
Fibulares;
|
Médio Apoio
|
Pé
continua totalmente apoiado no chão e neutro;
Do
MA inicial ao MA final ocorre o rolamento da tíbia;
O
eixo da tíbia passa pelo eixo vertical;
O
pé faz uma pronação;
Joelho
está no máximo de flexão;
Tíbia
continua em rotação medial;
Quadril
em posição neutra;
CG
mais baixo, graças a flexão máxima do joelho;
|
Adutores
Gastrocnêmios;
Fibulares;
|
Apoio Term.
|
Apoio
feito no antepé;
Calcanhar
se eleva;
Eixo
da tíbia está na frente do eixo vertical;
Pé
continua pronado;
Ocorre
o amortecimento eo pivoteamento sobre o 1º metatarso;
Joelho
estendendo;
Tíbia
continua em rotação medial;
Quadril
está em extensão;
|
Adutores
Gastrocnêmios;
Fibulares;
|
Pré Bal.
|
Apoio
sobre o hálux;
Está
na eminência da perda de contato;
Pivoteamento
sobre o 5º metatarso;
O
eixo da tíbia já passou do eixo vertical;
Início
de uma nova supinação;
Joelho
estendido;
Tíbia
faz rotação lateral (abdução);
Quadril
está indo de uma extensão para uma flexão;
|
Adutores
Sartório;
Tibial
Anterior;
Sóleo
Fibulares;
|
PERÍODO DE OSCILAÇÃO
|
Bal.
Inicial
|
A
perna se aproxima do eixo do pé;
Início
da extensão plantar (dorsiflexão) até o pé ficar na posição
neutra, que permanece até o final desse período;
Artelhos
levantados;
Joelho
flexionando;
Não
existe eixo vertical pois o pé ñ está mais apoiado no chão.
Quadril
está em flexão;
|
Psoas;
Ilíaco;
Sartório;
Tibial
Anterior;
Reto
femoral;
|
Médio Bal.
|
|
Adutores
Tibial
Anterior;
Bíceps
femoral
|
Bal. Term.l
|
|
Adutores
Glúteo
máximo;
Glúteo
médio;
Tibial
Anterior;
Vasto
medial;
Vasto
lateral;
Semitendinoso;
Bíceps
Femoral;
|
Psoas
Maior
Inserção Superior:Processo
transverso das vértebras lombares, corpos e discos
intervertebrais das últimas torácicas e todas lombares
Inserção Inferior:Trocânter
menor
Ação: Flexão
da coxa, flexão da coluna lombar (30° - 90°) e inclinação
homolateral
|
Ilíaco
Inserção Superior: 2/3
superiores da fossa ilíaca, crista ilíaca e asa do sacro
Inserção Inferior:Trocânter
menor
Ação: Flexão
de quadril, anteroversão da pelve e flexão da coluna lombar (30°
- 90°)
|
Tibial
Anterior
Inserção
Proximal: Côndilo
lateral da tíbia e ½ proximal da face lateral da tíbia e
membrana interóssea
Inserção Distal: Cuneiforme
medial e base do 1º metatarsal
Inervação: Nervo
Fibular Profundo (L4 - S1)
Ação: Flexão
dorsal e inversão do pé
|
Fibular
Terceiro
Inserção Proximal: 1/3
distal da face anterior da fíbula
Inserção Distal: Base
do 5º metatarsal
Inervação: Nervo
Fibular Profundo (L5 - S1)
Ação: Eversão
do pé
|
Fibular Longo
Inserção
Proximal:Cabeça,
2/3 proximais da superfície lateral da fíbula e côndilo lateral
da tíbia
Inserção Distal: 1º
metatarsal e cuneiforme medial
Inervação: Nervo
Fibular Superficial (L4 - S1)
Ação: Flexão
plantar e eversão do pé
|
Fibular Curto
Inserção Proximal: 2/3
distais da face lateral da fíbula
Inserção Distal: Base
do 5º metatarsal
Inervação: Nervo
Fibular Superficial (L4 - S1)
Ação: Flexão
plantar e eversão do pé
|
Gastrocnêmio
Medial
Inserção Proximal:Côndilo
medial do fêmur
Inserção Distal: Calcâneo
Inervação: Nervo
Tibial (S1 - S2)
Ação: Flexão
do joelho e flexão plantar do tornozelo
|
Gastrocnemio
Lateral
Inserção Proximal:Côndilo
lateral do fêmur
Inserção Distal:Calcâneo
Inervação: Nervo
Tibial (S1 - S2)
Ação: Flexão
do joelho e flexão plantar do tornozelo
|
Solear
Inserção Proximal: 1/3
intermédio da face medial da tíbia e cabeça da fíbula
Inserção Distal: Calcâneo
(tendão dos gastrocnêmios)
Inervação: Nervo
Tibial ( L5 - S1)
Ação: Flexão
plantar do tornozelo
|
Tensor Da
Fáscia Lata
Inserção Proximal: Crista
ilíaca e EIAS
Inserção Distal: Trato
íleo-tibial
Inervação: Nervo
do Glúteo Superior (L4 - S1)
Ação: Flexão,
abdução e rotação medial do quadril e rotação lateral do
joelho
|
Sartório
Inserção Proximal:Espinha
ilíaca ântero-superior
Inserção Distal:Superfície
medial da tuberosidade da tíbia (pata de ganso)
Inervação: Nervo
Femoral (L2 - L3)
Ação: Flexão,
abdução e rotação lateral da coxa e flexão e rotação medial
do joelho
|
Quadríceps
Inserção Proximal:
Reto Anterior: Espinha
ilíaca ântero-inferior
Vasto Lateral: Trocânter
maior, linha áspera, linha intertrocantérica e tuberosidade
glútea
Vasto Medial: Linha
áspera e linha intertrocantérica
Vasto Intermédio: 2/3
proximais da face anterior e lateral do fêmur e ½ distal da
linha áspera
Inserção Distal: Patela
e, através do ligamento patelar, na tuberosidade anterior da
tíbia
Inervação: Nervo
Femoral (L2 - L4)
Ação: Extensão
do joelho e o reto femoral realiza flexão do quadril. O vasto
medial realiza rotação medial e o vasto lateral, rotação
lateral
|
Bíceps
Femoral
Inserção Proximal:
Cabeça Longa:Tuberosidade
isquiática e ligamento sacro-tuberoso
Cabeça Curta:Lábio
lateral da linha áspera
Inserção Distal: Cabeça
da fíbula e côndilo lateral da tíbia
Inervação: Nervo
Isquiático (L5 - S2), exceto L5 para a cabeça longa
Ação: Extensão
do quadril, flexão do joelho e rotação lateral da coxa
|
Semitendíneo
Inserção Proximal:Tuberosidade
isquiática
Inserção Distal:Superfície
medial da tuberosidade da tíbia (pata de ganso)
Inervação: Nervo
Isquiático (L5 – S2)
Ação: Extensão
do quadril, flexão e rotação medial do joelho
|
Semimembranáceo
Inserção Proximal:Tuberosidade
isquiática
Inserção Distal: Côndilo
medial da tíbia
Inervação: Nervo
Isquiático (L5 – S2)
Ação: Extensão
do quadril, flexão e rotação medial do joelho
|
ADUTORES
|
Grácil
Inserção Proximal: Sínfise
púbica e ramo inferior do púbis
Inserção Distal: Superfície
medial da tuberosidade da tíbia (pata de ganso)
Inervação: Nervo
Obturatório (L2 – L3)
Ação: Adução
da coxa, flexão e rotação medial do joelho
|
Pectíneo
Inserção Proximal:Eminência
ílo-pectínea, tubérculo púbico e ramo superior do púbis
Inserção Distal: Linha
pectínea do fêmur
Inervação: Nervo
Femoral (L2 - L4)
Ação: Flexão
do quadril e adução da coxa
|
Adutor Longo
Inserção Proximal:Superfície
anterior do púbis e sínfise púbica
Inserção Distal: Linha
áspera
Inervação: Nervo
Obturatório (L2 - L4)
Ação: Adução
da coxa
|
Adutor Curto
Inserção Proximal: Ramo
inferior do púbis
Inserção Distal: Linha
áspera
Inervação: Nervo
Obturatório (L2 - L4)
Ação: Adução
da coxa
|
Adutor Magno
Inserção Proximal:Tuberosidade
isquiática, ramo do púbis e do ísquio
Inserção Distal: Linha
áspera e tubérculo adutório
Inervação: Nervo
Obturatório (L2 - L4) e Nervo Isquiático (L4 à S1)
Ação: Adução
da coxa
|
|
MÚSCULOS DO QUADRIL
|
Glúteo
Máximo
Inserção Medial: Linha
glútea posterior do íleo, sacro, cóccix e ligamento
sacrotuberoso
Inserção Lateral: Trato
íleotibial da fáscia lata e tuberosidade glútea do fêmur
Inervação: Nervo
Glúteo Inferior (L5 - S2)
Ação: Extensão
e rotação lateral do quadril
|
Glúteo Médio
Inserção Superior: Face
externa do íleo entre a crista ilíaca, linha glútea posterior e
anterior
Inserção Inferior:Trocânter
maior
Inervação: Nervo
Glúteo Superior (L4 - S1)
Ação: Abdução
e rotação medial da coxa
|
Glúteo
Mínimo
Inserção Superior: Asa
ilíaca (entre linha glútea anterior e inferior)
Inserção Inferior:Trocânter
maior
Inervação: Nervo
Glúteo Superior (L4 - S1)
Ação: Abdução
e rotação medial da coxa. As fibras anteriores realizam flexão
do quadril
|