OMBRO
T.
APLEY; Teste para avaliar a extensão da movimentação do ombro do
paciente. Inicia testando a abdução e a rotação externa, paciente
tenta alcançar por trás da cabeça o ângulo superior da escápula
contralateral.
Como
teste adicional de rotação interna e adução, paciente tenta
alcançar o ângulo inferior da escápula contralateral, com o dorso
da mão tocando as costas, positivo para dor ou diminuição de ADM
nos movimentos testados.
T.
APREENSÃO; Teste para o deslocamento do ombro (luxação), paciente
em posição D. D., fisio irá abduzir 90º
com cotovelo flexionado, e rode externamente o braço para uma
posição em que ele facilmente se deslocará, paciente olhará com
expressão de apreensiva, positivo apreensão para a luxação do
ombro
T.
ROCKWOOD; Teste para avaliar instabilidade anterior do ombro
(estruturas capsulares e labral), o fisio levará o braço do
paciente em abdução com o cotovelo flexionado á 90º,
e fará uma rotação externa(45º,90º
e 120º),
positivo apreensão ou dor posterior.
T. DESLIZAMENTO ACRÔMIOCLAVICULAR; Para avaliar se a
dor é na articulação acrômioclavicular, paciente sentado com o
braço relaxado ao lado do corpo, fisio com uma mão na parte
anterior e outra mão na parte posterior do ombro, irá comprimir a
clavícula e a espinha da escápula com as palmas das mãos, positivo
para dor ou movimento anormal.
T. FLEXÃO CRUZADA; Teste para articulação
acrômioclavicular, o fisio irá posicionar o braço do paciente á
90º
abduzido e irá aduzindo sobre o corpo, palpando a articulação
acrômioclavicular com uma mão, enquanto faz a adução (flexão
cruzada) com a outra mão, positivo para dor na articulação.
T.YERGASON; Teste para verificar se o tendão da cabeça
longa do bíceps encontra-se estável no sulco bicipital, paciente
sentado ou em pé com o cotovelo flexionado 90º,
junto ao corpo e tentará fazer uma supinação, o fisio fará a
resistência ao movimento, segurando o punho do paciente com uma mão
e a outra palpando o tendão da cabeça longa do bíceps, positivo
dor no sulco intertubercular do ombro ou estalidos (pela subluxação
do tendão da cabeça longa do bíceps).
T. SPEED; Teste para tendinite ou ruptura parcial do
tendão do bíceps braquial, paciente sentado com flexão do ombro a
90º
e braço estendido e supinado, fisio aplica resistência com uma das
mãos na direção contraria (extensão e pronação) e palpa o
tendão da cabeça longa do bíceps com a outra mão, positivo se
houver dor no tendão da cabeça longa do bíceps.
T.QUEDA DE BRAÇO; Teste para verificar se há ruptura
dos tendões do manguito rotador, paciente em pé, fisio abduz o
braço passivamente 90º
com o cotovelo estendido, e pede para
o paciente baixar lentamente o braço, positivo se não conseguir ou
dor na região do ombro.
T. JOBE-SUPRAESPINHAL; Teste para verificar lesões do
supraespinhal, paciente em pé com o ombro elevado a 90º
e com rotação interna, fisio irá fazer resistência apoiando no
cotovelo do paciente, que fará elevação contra a resistência do
fisio, positivo dor na região do tendão do supraespinhal.
T. NEER; Teste para verificar a síndrome do impacto,
fisio estabiliza a escápula e eleva o braço do paciente, positivo
dor na região do úmero com o acrômio, indica lesão do tendão
supraespinhal ou bíceps braquial.
COTOVELO
T. ESTRESSE VALGO E VARO; Teste para os ligamentos
colateral medial e colateral lateral, paciente em D.D. o fisio irá
estabilizar a parte distal do úmero com uma das mãos e com a outra
fará um movimento em direção lateral do antebraço, e depois um
movimento em direção medial, testando os ligamentos colaterais com
um estresse em valgo e varo, positivo se houver dor ou frouxidão
ligamentar.
T. EPICONDILITE LATERAL; Teste para os tendões
extensores de punho, paciente flexiona os dedos com o antebraço
pronado e estende o cotovelo, palpar no epicôndilo lateral, positivo
dor na região dos tendões extensores de punho.
T. EPICONDILITE MEDIAL; Teste para os tendões flexores
de punho, com o antebraço supinado e o cotovelo e punho são
estendidos pelo fisio, palpar no epicôndilo medial, positivo dor na
região dos tendões flexores de punho.
T. de MILL; Teste para os tendões extensores, paciente
sentado com o antebraço pronado e o punho flexionado, o fisio irá
segurar na mão do paciente e pedirá para ele fazer uma supinação
com o antebraço, positivo dor na região dos tendões extensores de
punho.
T. de COZEN; Teste para os tendões flexores de punho,
paciente sentado com o antebraço supinado e o punho extendido, o
fisio irá segurar na mão do paciente e pedirá para ele fazer uma
pronação com o antebraço, positivo dor na região dos tendões
flexores de punho.
T. TINEL do NERVO ULNAR E MEDIANO; O sinal de Tinel é
produzido no nervo ulnar percutindo-o no sulco entre o epicôndilo
medial e a ulna, positivo dor pode ser sentida nas áreas mediais da
mão e do antebraço.
T. PINÇA; Teste para avaliar compressão do nervo
interósseo anterior(mediano), o paciente é orientado a fazer uma
pinça com o dedo polegar e indicador, se não for capaz é sinal
positivo.
T. WARTENBERG; Teste para avaliar a integridade do nervo
ulnar, o paciente estará com as mão apoiadas na mesa com os dedos
abduzidos, o fisio pede para que ele faça a adução, caso não
consiga aduzir os dedos é considerado positivo para lesão de nervo
ulnar.
PUNHO
e MÃO
T. FINKELSTEIN; Teste para avaliar tenossinovite dos
músculos extensor curto e abdutor longo do polegar, o paciente irá
flexionar o polegar e os outros dedos por cima do polegar, e fará um
desvio ulnar, positivo se houver dor na região dos tendões extensor
curto e abdutor longo do polegar na tabaqueira anatômica.
T. PHALEN; Teste para avaliar a Síndrome do Túnel do
carpo, o paciente irá flexionar os dois punhos apoiando o dorso das
mãos uma contra a outra, positivo se houver parestesia ou
formigamento nos dedos polegar, indicador e médio após manter esta
posição por 60 segundos.
T. MOTOR para FLEXORES PROFUNDOS e SUPERFICIAIS dos
DEDOS; Teste para avaliar o tendão flexor superficial e profundo dos
dedos, para avaliar o tendão profundo o fisio estabiliza a
articulação interfalangeana proximal e pede ao paciente para
flexionar a articulação interfalangeana distal, e para avaliar o
flexor superficial dos dedos o fisio estabiliza os dedos que não
serão avaliados e pede a flexão do dedo avaliado. Positivo para
lesão no tendão se não ocorrer a flexão da articulação testada.
QUADRIL
T. OBER; Teste para avaliar encurtamento (retesamento)
do trato iliotibial, paciente estará em decúbito lateral, o fisio
abduzirá o quadril (perna) com o joelho em flexão de 90º,
se o trato iliotibial estiver normal, a perna aduzirá alguns graus,
se positivo ela não se moverá.
T. PATRICK, FABERE; Teste para avaliar possível
disfunção do quadril e da articulação sacroilíaca, o paciente em
D.D., flexiona, abduz e roda lateralmente o membro inferior testado,
apoiando a face lateral do pé sobre o joelho oposto, positivo se
causar dor, pode-se estabilizar a EIAS oposta com uma mão, e a outra
mão no joelho empurrando-o para a maca, e assim testando a
sacro-ilíaca.
T. DISCREPÂNCIA ANATÔMICA; Teste para avaliar ou
confirmar a discrepância de membros, o teste é feito com o paciente
em D.D. com os membros inferiores estendidos, o fisio irá medir da
EIAS até o maléolo medial, ou discrepância aparente, medir do
umbigo até o maléolo medial, positivo se houver uma diferença nas
medidas dos MMII.
T. TRENDELEMBURG; Teste para avaliar a estabilidade do
quadril, o paciente estará em pé com os membros inferiores
estendidos, e fará apoio unipodal direito para se avaliar o quadril
direito, positivo se o quadril do lado não apoiado inclinar para
baixo (fraqueza dos estabilizadores do quadril).
T. THOMAS; teste para avaliar se existe uma contratura
em flexão do quadril, o paciente estará em D.D., com os membros
inferiores estendidos, e irá flexionar um joelho em direção ao
peito, positivo se a perna que estava estendida o joelho se
flexionar.
T. PIRIFORME; Teste usado para se isolar o músculo
piriforme na rotação lateral do quadril, o paciente estará em
D.D., com flexão do quadril e joelho testado, fisio irá aduzir o
quadril e pedirá ao paciente que abduza (rodar lateralmente),
positivo se houver dor irradiada inferiormente ou formigamento.
JOELHO
T. GAVETA ANTERIOR; Teste para avaliar a integridade do
ligamento cruzado anterior, paciente em D.D., com um joelho
flexionado 90º,
e o pé apoiado na maca e pela coxa do fisio no dorso do pé, o fisio
segura com ambas mãos por trás da tíbia e fíbula, e traciona em
direção a seu corpo, positivo quando sentir um movimento excessivo
da tíbia em relação ao fêmur.
T. GAVETA POSTERIOR; Teste para avaliar a integridade do
ligamento cruzado posterior, paciente na mesma posição do teste
gaveta anterior, porém agora o fisio irá empurrar a tíbia,
positivo quando sentir um movimento excessivo da tíbia sobre o
fêmur.
T. ESTRESSE EM VALGO E VARO; Teste para avaliar a
integridade dos ligamentos colateral medial e colateral lateral, o
paciente em D.D., o fisio fará uma pequena flexão 20º
á 30º
em um dos joelhos, e apoiando uma das mãos na perna, e com a outra
na coxa faz o estresse em valgo e depois em varo, positivo quando
sentir dor ou frouxidão.
T. APREENSÃO para Subluxação Patelar; Teste para
avaliar se a patela esta propensa ao deslocamento lateral, paciente
em D.D., o fisio irá apoiar seus polegares na borda medial da patela
tentando deslocá-la, positivo se sentir a patela instável.
T. APLEY COMPRESSÃO; Teste para avaliar lesão
meniscal, paciente em D.V., com joelho flexionado 90º,
fisio estabiliza o membro inferior com as mãos no pé do paciente, e
realiza compressão, positivo se sentir dor na articulação (lesão
meniscal).
T. APLEY DISTRAÇÃO; Teste para avaliar lesão
cápsulo-ligamentar, paciente em D.V., com joelho flexionado 90º,
fisio com uma das mãos irá estabilizar apoiando na coxa distal, com
a outra mão segurando no tornozelo irá tracionar para cima,
positivo se sentir dor na articulação (lesão cápsulo-ligamentar).
T. McMURRAY; Teste para avaliar lesão meniscal,
paciente em D.D., fisio irá flexionar o joelho 120º,
uma mão segurando a perna e a outra palpando a articulação, em
seguida roda-lo internamente ou externamente e estende-lo, positivo
se houver crepitação na palpação, se rodar interno é para
verificar lesão do menisco lateral e se rodar externo para lesão do
menisco medial.
T. LACHMAN; Teste para avaliar lesão do LCA, paciente
em D.D., com joelho flexionado 30º,
e pé apoiado na maca e a coxa do fisio por cima do dorso do pé, o
fisio irá tracionar com as duas mãos apoiadas na parte posterior da
perna, e tracionar a tíbia sobre o fêmur, positivo se sentir um
movimento excessivo da tíbia em relação ao fêmur, com ou sem dor.
T. PIVOT SHIFT; Teste para avaliar leão do LCA,
paciente em D.D., com uma semiflexão de 10º
, o fisio irá segurar com uma mão o
pé do paciente mantendo a perna elevada, fará uma rotação interna
da tíbia sobre o fêmur aplicando com a outra mão um leve esforço
em valgo, progredindo na flexão do joelho, positivo se o paciente
sentir sensação de joelho cedendo.
T. SINAL DE CLARKE; Teste para avaliar presença de
condromalácia patelo-femoral, paciente em D.D., com a perna
estendida, fisio irá comprimir o músculo quadríceps na parte
distal (superior da patela), e solicita que o paciente faça uma
contração isométrica do quadríceps, positivo se sentir dor
retro-patelar.
T. de FLUTUAÇÃO; Teste para avaliar presença de edema
intra-articular, paciente em D.D., o fisio irá estabilizar a patela
com uma das mãos e com a outra mão empurra em direção ao fêmur,
positivo se a patela se elevar quando aplicar a pressão.
TORNOZELO
E PÉ
SINAL DE GAVETA ANTERIOR E POSTERIOR do TORNOZELO; Teste
para avaliar a estabilidade da articulação tibiotalar, paciente em
D.D., com a perna estendida, fisio com uma das mãos fixa a porção
distal da tíbia e com a outra segura o calcâneo fazendo o
deslocamento anterior e ou posterior na região tarsometatarseana,
positivo se sentir dor ou folga acentuada.
T. de DIFERENCIAÇÃO de PÉ PLANO RÍGIDO e FLEXIVEL;
Teste para avaliar o arco plantar longitudinal se é rígido ou
flexível, o fisio observa o pé do paciente com e sem apoio de peso,
positivo quando o arco do pé estiver ausente em ambas as
condições(pé plano rígido), quando o arco estiver ausente somente
no apoio(pé plano flexível).
T. THOMPSON; Teste para avaliar a ruptura do tendão
calcâneo, paciente em D.V., com o joelho flexionado a 90º,
o fisio deverá comprimir com as mãos o ventre muscular do tríceps
sural, positivo se o tornozelo não realizar a flexão plantar.
T. ESTRESSE em INVERSÃO e EVERSÃO; Teste inversão
para avaliar lesão do ligamento calcaneofibular (previne a inversão
excessiva), paciente sentado da maca, fisio segura o calcanhar com
uma das mãos e tenta inverter o calcâneo e o tálus, positivo se
houver movimento excessivo do tálus. Teste eversão para avaliar
lesão no ligamento deltóide, do mesmo modo da avaliação da
inversão, positivo se houver movimento excessivo.
SINAL de HOMAN; Teste para auxiliar no diagnóstico de
trombose venosa profunda, o fisio faz a dorsiflexão passiva do pé
com a perna estendida, positivo se sentir dor na região da
panturrilha, edema e calor são indicativos também.
A.T.M.(ARTICULAÇÃO
TEMPOROMANDIBULAR)
AVALIAÇÃO da SIMETRIA e Crepitação (estalido) na
Abertura e Fechamento da Boca; Teste para avaliar
a qualidade e amplitude do movimento ou qualquer desvio que possa
acontecer durante o movimento de abertura e fechamento da boca, o
fisio com os dedos indicadores palpa na região a frente do lóbulo
das orelhas ou seja na articulação temporomandibular avaliando se o
movimento está ocorrendo de forma continua, sem deslocamentos
laterais, e se os dois lados estão em sincronia,(na abertura os
côndilos fogem dos dedos, e no fechamento eles retornam em direção
aos dedos), positivo se ocorrer estalidos, lateralidade ou assimetria
da ATM.
T. CHVOSTEK;
Teste para avaliar lesão do nervo
facial, paciente sentado, fisio irá percutir sobre o músculo
masseter, positivo se houver contração (espasmos) dos músculos
faciais principalmente do masseter, indicando patologias do nervo
facial.
EXAME da MEDIDA de ABERTURA da BOCA; Teste
para avaliar a amplitude de movimento normal da ATM, fisio pede ao
paciente para que abra a boca e mede a distância entre os dentes
incisivos maxilares e mandibulares que deve estar em torno de 3,5 á
5 centímetros(use uma régua), positivo se a boca abrir menos que
3,5centímetros o que sugere disfunções da ATM.
COLUNA
CERVICAL
T. de COMPRESSÃO; Teste para avaliar compressão sobre
raiz nervosa ou distensão muscular de paravertebrais, paciente
sentado com a cabeça em posição neutra, deverá rodar e
hiperestender o pescoço para o lado da queixa, positivo se sentir
dor no lado côncavo (lado da rotação) indicando lesão nervosa, e
dor para o lado convexo(oposto da rotação) indica distensão
muscular.
T. de SPURLING (COMPRESSÃO FORAMINAL); Teste para
avaliar a compressão sobre raiz nervosa. Paciente sentado com a
cabeça e pescoço em neutro, fisio apóia uma mão sobre a cabeça e
faz uma pressão para baixo, em seguida a cabeça é rodada para o
lado da queixa e uma nova pressão é aplicada, e repete para o lado
oposto. Positivo se sentir aumento na dor ou sinais e sintomas
radiculares.
T.VALSALVA; Teste para avaliar lesões intratecais
(hérnia de disco), paciente sentado, o fisio irá pedir para fazer
um esforço como se quisesse evacuar, positivo se sentir dor nas
costas ou que irradie para MMII.
T. ADSON; Teste para avaliar a permeabilidade da artéria
subclávia que pode estar comprimida pela costela cervical ou por
contratura dos músculos escalenos, paciente sentado, o fisio irá
palpar o pulso da artéria radial realizando uma abdução, extensão
e rotação externa do ombro, mantendo o cotovelo estendido, pedir
para o paciente prender a respiração e rodar a cabeça para o lado
examinado, positivo se o pulso da artéria radial diminuir (pode não
ser percebido).
T. DISTRAÇÃO; Teste para avaliar Síndrome compressiva
de raiz nervosa cervical, o paciente sentado com cabeça e pescoço
em neutro, o fisio irá realizar uma elevação (tração) da cabeça
com uma mão na região cervical(occipital) e a outra região
inferior da mandíbula, positivo se o paciente sentir alívio da dor
ou dos sinais e sintomas radiculares.
T. SOTO-HALL; Teste para avaliar compressão sobre raiz
nervosa na região cervical ou inflamação meníngea, paciente em
D.D., com os MMII estendidos e os MMSS posicionados acima da cabeça,
fisio apoiará a cabeça do paciente em sua mão e com a outra mão
estabilizará o tórax, e irá flexionar passivamente o pescoço em
direção ao tórax, positivo se sentir dor cervicotorácica podendo
indicar, subluxação, lesão discal, distensão ou fratura de
vértebra. Quando ocorre flexão reflexa dos joelho e dor, sugerindo
meningite.
COLUNA TORÁCICA
T. PERCUSSÃO ESPINHAL; Teste para avaliar possível
fratura vertebral, paciente em D.V., o fisio irá percutir com o
martelinho sobre o processo espinhoso que se esta avaliando, positivo
se sentir dor sugerindo fratura na vértebra percutida.
T. COMPRESSÃO ESTERNAL; Teste para avaliar possível
fratura nas costelas, paciente em D.D. com os MMII estendidos, o
fisio irá comprimir a região do corpo do esterno com a polpa dos
dedos polegares, positivo se o paciente sentir dor sugerindo possível
fratura de costelas.
COLUNA
LOMBAR E LOMBO-SACRA
SLUMP Teste de Posição Sentada; Teste utilizado
como um instrumento de avaliação e identificação de alterações
neurodinâmicas dos membros inferiores, paciente sentado o fisio pede
para o paciente estender o joelho assintomático e depois o
sintomático, e anote os relatos do paciente sobre a dor, depois o
paciente faz uma extensão do joelho e uma flexão do tronco, e anote
os relatos de dor e sinais e sintomas, depois paciente faz uma
extensão do joelho, com uma flexão do tronco com uma dorsiflexão,
e por fim todos os movimentos anteriores mais uma flexão do pescoço,
anota os relatos de dor, e reavaliar fazendo a extensão do pescoço,
e anote os relatos do paciente, positivo se a flexão do tronco, a
dorsiflexão e a flexão do pescoço aumentarem os sinais e sintomas
e a extensão do pescoço diminuir os sintomas.
SINAL de LASÉGUE; Teste para avaliar lombociatalgia,
paciente em D.D., com MMII estendidos, fisio segurando o tornozelo do
paciente flete o quadril sintomático, mantendo o joelho estendido,
positivo se sentir dor lombar por volta dos 30º
á 40º,
com irradiação pelo MI (trajeto do nervo ciático).
SINAL de LASÉGUE - VARIAÇÃO; Teste para avaliar
lombociatalgia, paciente em D.D., com MMII estendidos, fisio flete o
joelho e o quadril sintomático á 90º
de flexão, em seguida o joelho é estendido pelo fisio, positivo se
sentir aumentar a dor lombar, com irradiação pelo MI (trajeto do
nervo ciático).
T. ESTIRAMENTO N. FEMORAL(NACHLAS);Teste para avaliar
sacroilite, disfunção lombossacral ou inflamação de raízes
nervosas lombares (L2,L3), paciente em D.V., com os MMII estendidos,
o fisio irá flexionar passivamente o joelho sintomático,
aproximando o calcanhar do glúteo, positivo se sentir dor
lombossacral ou dor irradiada para perna.
T. SCHOBER; Teste para avaliar a mobilidade da coluna
lombar, paciente em pé com os MMII estendidos, fisio fará uma marca
no processo espinhoso da quinta vértebra lombar e outra marca 10
centímetros acima, pede-se para o paciente fazer uma flexão do
tronco, com os joelhos estendidos, e mede-se a distância entre as
duas marcas, positivo se não ocorrer um aumento maior que 5
centímetros, indicando rigidez da coluna lombar (por exemplo; EA).
T. STIBOR; Teste para avaliar mobilidade normal da
coluna, paciente em pé com os MMII estendidos, o fisio irá marcar
com o lápis dermatográfico as EIPS, e o processo espinhoso da
sétima vértebra cervical, com uma fita métrica mede-se a distância
entre os dois pontos, e pede-se para o paciente para fazer uma flexão
do tronco, e nesta posição o fisio mede a distância novamente
entre os dois pontos, em um paciente que não apresente patologia na
coluna, a distância medida irá aumentar em 10 centímetros, sendo
assim considerada normal, positivo para medições inferiores a 10
centímetros (por exemplo; espondilite anquilosante).
T. 3 DEDO AO SOLO; Teste para avaliar a flexão global
de tronco e a flexibilidade dos músculos posteriores dos MMII,
paciente fará uma flexão do tronco com os joelhos estendidos, o
fisio irá medir a distância do terceiro dedo da mão direita até o
solo, positivo se o dedo não tocar o solo.
T. MILGRAN; Teste para avaliar patologias intra e
extratecal (hérnia discal) ou pressão aumentada sobre a cintura
pélvica e abdome, paciente em D.D., com os MMII estendidos, fisio
pede para o paciente elevar os MMII estendidos a 5 centímetros da
maca e mantê-los por 30 segundos, positivo para dor ou incapacidade
de manter os MMII elevados durante o tempo determinado.
T. HOOVER; Teste para determinar se o paciente está
simulando que não consegue elevar a perna, o fisio coloca sua mão
embaixo do calcanhar, e pede o teste da perna retificada do lado
oposto, positivo se o fisio percebe que não houve pressão sobre sua
mão.
BIBLIOGRAFIA;
-PROPEDÊUTICA
ORTOPÉDICA, S. HOPPENFELD, 2005.
-EXAME
MUSCULOESQUELÉTICO, J. GROSS, J. FETTO, E. ROSEN, 2002.
-GUIA
PRÁTICO DE TESTES ESPECIAIS E FUNCIONAIS DO APARELHO LOCOMOTOR, D.
MOREIRA, 2008.
Esses testes especiais da coluna cervical eu encontro em qual desses livros que você citou na bibliografia?
ResponderExcluirExame Musculoesquelético - J.Gross, J.Fetto e Rosen - 2002.
ExcluirMuito obg!!!
ExcluirBoa tarde, os testes de coluna vertical, coluna lombar e coluna torácica são encontrados em qual das bibliografias que você citou?
ResponderExcluirExcelente trabalho de vocês!
ResponderExcluirExcelente conteúdo...
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