Pesquisa observou que andar durante 20 a 40 minutos de duas a três vezes por semana já melhora de forma significativa dores na região lombar
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Uma pesquisa feita na Universidade de Tel Aviv, em Israel, sugere que um programa simples de caminhada é tão eficaz para aliviar dores nas costas quanto sessões de fisioterapia em clínicas especializadas que exigem o uso de equipamentos. Segundo os resultados do estudo, publicados na edição deste mês do periódico Clinical Rehabilitation, uma rotina de 20 a 40 minutos de caminhada durante três vezes na semana já é suficiente para fortelecer a musculatura e atenuar o problema.
Participaram do estudo 52 pacientes que sofriam de dores na região lombar. Em um primeiro momento, essas pessoas responderam a um questionário no qual relataram os níveis de suas dores, os momentos em que o problema as incapacitavam de fazer alguma atividade diária, além de resistência muscular e de caminhada. Depois, metade dos participantes foi submetida a um programa de fortalecimento muscular em uma clínica especializada. Eles realizaram de duas a três sessões de fisioterapia por semana durante seis semanas. O restante dos voluntários passou essas seis semanas em uma rotina de 20 a 40 minutos de caminhada por dois a três dias por semana. Após avaliar novamente os participantes, os autores do estudo concluíram que ambos os grupos apresentaram uma melhora significativa em todas as áreas de avaliação, incluindo o fortalecimento dos músculos abdominais e das costas. No entanto, no final da pesquisa, quando os voluntários deveriam andar durante seis minutos, o grupo da caminhada conseguiu, em média, andar 80 metros a mais do que as pessoas submetidas à fisioterapia. Segundo Michal Katz-Leurer, coordenadora da pesquisa, o programa de caminhada também tem a seu favor a praticidade, já que pode ser facilmente incluído no dia a dia de uma pessoa e sem a supervisão constante de um especialista. O hábito, diz ela, também proporciona outros benefícios à saúde, entre eles a redução da pressão arterial e a diminuição do stress. |
Fonte: Revista Veja
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