Faculdade Mario Schenberg

segunda-feira, 25 de março de 2013

TESTES ESPECIAIS


OMBRO
T. APLEY; Teste para avaliar a extensão da movimentação do ombro do paciente. Inicia testando a abdução e a rotação externa, paciente tenta alcançar por trás da cabeça o ângulo superior da escápula contralateral.
Como teste adicional de rotação interna e adução, paciente tenta alcançar o ângulo inferior da escápula contralateral, com o dorso da mão tocando as costas, positivo para dor ou diminuição de ADM nos movimentos testados.

T. APREENSÃO; Teste para o deslocamento do ombro (luxação), paciente em posição D. D., fisio irá abduzir 90º com cotovelo flexionado, e rode externamente o braço para uma posição em que ele facilmente se deslocará, paciente olhará com expressão de apreensiva, positivo apreensão para a luxação do ombro

T. ROCKWOOD; Teste para avaliar instabilidade anterior do ombro (estruturas capsulares e labral), o fisio levará o braço do paciente em abdução com o cotovelo flexionado á 90º, e fará uma rotação externa(45º,90º e 120º), positivo apreensão ou dor posterior.

T. DESLIZAMENTO ACRÔMIOCLAVICULAR; Para avaliar se a dor é na articulação acrômioclavicular, paciente sentado com o braço relaxado ao lado do corpo, fisio com uma mão na parte anterior e outra mão na parte posterior do ombro, irá comprimir a clavícula e a espinha da escápula com as palmas das mãos, positivo para dor ou movimento anormal.

T. FLEXÃO CRUZADA; Teste para articulação acrômioclavicular, o fisio irá posicionar o braço do paciente á 90º abduzido e irá aduzindo sobre o corpo, palpando a articulação acrômioclavicular com uma mão, enquanto faz a adução (flexão cruzada) com a outra mão, positivo para dor na articulação.

T.YERGASON; Teste para verificar se o tendão da cabeça longa do bíceps encontra-se estável no sulco bicipital, paciente sentado ou em pé com o cotovelo flexionado 90º, junto ao corpo e tentará fazer uma supinação, o fisio fará a resistência ao movimento, segurando o punho do paciente com uma mão e a outra palpando o tendão da cabeça longa do bíceps, positivo dor no sulco intertubercular do ombro ou estalidos (pela subluxação do tendão da cabeça longa do bíceps).

T. SPEED; Teste para tendinite ou ruptura parcial do tendão do bíceps braquial, paciente sentado com flexão do ombro a 90º e braço estendido e supinado, fisio aplica resistência com uma das mãos na direção contraria (extensão e pronação) e palpa o tendão da cabeça longa do bíceps com a outra mão, positivo se houver dor no tendão da cabeça longa do bíceps.

T.QUEDA DE BRAÇO; Teste para verificar se há ruptura dos tendões do manguito rotador, paciente em pé, fisio abduz o braço passivamente 90º com o cotovelo estendido, e pede para o paciente baixar lentamente o braço, positivo se não conseguir ou dor na região do ombro.

T. JOBE-SUPRAESPINHAL; Teste para verificar lesões do supraespinhal, paciente em pé com o ombro elevado a 90º e com rotação interna, fisio irá fazer resistência apoiando no cotovelo do paciente, que fará elevação contra a resistência do fisio, positivo dor na região do tendão do supraespinhal.

T. NEER; Teste para verificar a síndrome do impacto, fisio estabiliza a escápula e eleva o braço do paciente, positivo dor na região do úmero com o acrômio, indica lesão do tendão supraespinhal ou bíceps braquial.


COTOVELO
T. ESTRESSE VALGO E VARO; Teste para os ligamentos colateral medial e colateral lateral, paciente em D.D. o fisio irá estabilizar a parte distal do úmero com uma das mãos e com a outra fará um movimento em direção lateral do antebraço, e depois um movimento em direção medial, testando os ligamentos colaterais com um estresse em valgo e varo, positivo se houver dor ou frouxidão ligamentar.

T. EPICONDILITE LATERAL; Teste para os tendões extensores de punho, paciente flexiona os dedos com o antebraço pronado e estende o cotovelo, palpar no epicôndilo lateral, positivo dor na região dos tendões extensores de punho.

T. EPICONDILITE MEDIAL; Teste para os tendões flexores de punho, com o antebraço supinado e o cotovelo e punho são estendidos pelo fisio, palpar no epicôndilo medial, positivo dor na região dos tendões flexores de punho.

T. de MILL; Teste para os tendões extensores, paciente sentado com o antebraço pronado e o punho flexionado, o fisio irá segurar na mão do paciente e pedirá para ele fazer uma supinação com o antebraço, positivo dor na região dos tendões extensores de punho.

T. de COZEN; Teste para os tendões flexores de punho, paciente sentado com o antebraço supinado e o punho extendido, o fisio irá segurar na mão do paciente e pedirá para ele fazer uma pronação com o antebraço, positivo dor na região dos tendões flexores de punho.

T. TINEL do NERVO ULNAR E MEDIANO; O sinal de Tinel é produzido no nervo ulnar percutindo-o no sulco entre o epicôndilo medial e a ulna, positivo dor pode ser sentida nas áreas mediais da mão e do antebraço.

T. PINÇA; Teste para avaliar compressão do nervo interósseo anterior(mediano), o paciente é orientado a fazer uma pinça com o dedo polegar e indicador, se não for capaz é sinal positivo.

T. WARTENBERG; Teste para avaliar a integridade do nervo ulnar, o paciente estará com as mão apoiadas na mesa com os dedos abduzidos, o fisio pede para que ele faça a adução, caso não consiga aduzir os dedos é considerado positivo para lesão de nervo ulnar.


PUNHO e MÃO
T. FINKELSTEIN; Teste para avaliar tenossinovite dos músculos extensor curto e abdutor longo do polegar, o paciente irá flexionar o polegar e os outros dedos por cima do polegar, e fará um desvio ulnar, positivo se houver dor na região dos tendões extensor curto e abdutor longo do polegar na tabaqueira anatômica.

T. PHALEN; Teste para avaliar a Síndrome do Túnel do carpo, o paciente irá flexionar os dois punhos apoiando o dorso das mãos uma contra a outra, positivo se houver parestesia ou formigamento nos dedos polegar, indicador e médio após manter esta posição por 60 segundos.

T. MOTOR para FLEXORES PROFUNDOS e SUPERFICIAIS dos DEDOS; Teste para avaliar o tendão flexor superficial e profundo dos dedos, para avaliar o tendão profundo o fisio estabiliza a articulação interfalangeana proximal e pede ao paciente para flexionar a articulação interfalangeana distal, e para avaliar o flexor superficial dos dedos o fisio estabiliza os dedos que não serão avaliados e pede a flexão do dedo avaliado. Positivo para lesão no tendão se não ocorrer a flexão da articulação testada.

QUADRIL
T. OBER; Teste para avaliar encurtamento (retesamento) do trato iliotibial, paciente estará em decúbito lateral, o fisio abduzirá o quadril (perna) com o joelho em flexão de 90º, se o trato iliotibial estiver normal, a perna aduzirá alguns graus, se positivo ela não se moverá.

T. PATRICK, FABERE; Teste para avaliar possível disfunção do quadril e da articulação sacroilíaca, o paciente em D.D., flexiona, abduz e roda lateralmente o membro inferior testado, apoiando a face lateral do pé sobre o joelho oposto, positivo se causar dor, pode-se estabilizar a EIAS oposta com uma mão, e a outra mão no joelho empurrando-o para a maca, e assim testando a sacro-ilíaca.

T. DISCREPÂNCIA ANATÔMICA; Teste para avaliar ou confirmar a discrepância de membros, o teste é feito com o paciente em D.D. com os membros inferiores estendidos, o fisio irá medir da EIAS até o maléolo medial, ou discrepância aparente, medir do umbigo até o maléolo medial, positivo se houver uma diferença nas medidas dos MMII.

T. TRENDELEMBURG; Teste para avaliar a estabilidade do quadril, o paciente estará em pé com os membros inferiores estendidos, e fará apoio unipodal direito para se avaliar o quadril direito, positivo se o quadril do lado não apoiado inclinar para baixo (fraqueza dos estabilizadores do quadril).

T. THOMAS; teste para avaliar se existe uma contratura em flexão do quadril, o paciente estará em D.D., com os membros inferiores estendidos, e irá flexionar um joelho em direção ao peito, positivo se a perna que estava estendida o joelho se flexionar.

T. PIRIFORME; Teste usado para se isolar o músculo piriforme na rotação lateral do quadril, o paciente estará em D.D., com flexão do quadril e joelho testado, fisio irá aduzir o quadril e pedirá ao paciente que abduza (rodar lateralmente), positivo se houver dor irradiada inferiormente ou formigamento.


JOELHO
T. GAVETA ANTERIOR; Teste para avaliar a integridade do ligamento cruzado anterior, paciente em D.D., com um joelho flexionado 90º, e o pé apoiado na maca e pela coxa do fisio no dorso do pé, o fisio segura com ambas mãos por trás da tíbia e fíbula, e traciona em direção a seu corpo, positivo quando sentir um movimento excessivo da tíbia em relação ao fêmur.

T. GAVETA POSTERIOR; Teste para avaliar a integridade do ligamento cruzado posterior, paciente na mesma posição do teste gaveta anterior, porém agora o fisio irá empurrar a tíbia, positivo quando sentir um movimento excessivo da tíbia sobre o fêmur.

T. ESTRESSE EM VALGO E VARO; Teste para avaliar a integridade dos ligamentos colateral medial e colateral lateral, o paciente em D.D., o fisio fará uma pequena flexão 20º á 30º em um dos joelhos, e apoiando uma das mãos na perna, e com a outra na coxa faz o estresse em valgo e depois em varo, positivo quando sentir dor ou frouxidão.

T. APREENSÃO para Subluxação Patelar; Teste para avaliar se a patela esta propensa ao deslocamento lateral, paciente em D.D., o fisio irá apoiar seus polegares na borda medial da patela tentando deslocá-la, positivo se sentir a patela instável.

T. APLEY COMPRESSÃO; Teste para avaliar lesão meniscal, paciente em D.V., com joelho flexionado 90º, fisio estabiliza o membro inferior com as mãos no pé do paciente, e realiza compressão, positivo se sentir dor na articulação (lesão meniscal).

T. APLEY DISTRAÇÃO; Teste para avaliar lesão cápsulo-ligamentar, paciente em D.V., com joelho flexionado 90º, fisio com uma das mãos irá estabilizar apoiando na coxa distal, com a outra mão segurando no tornozelo irá tracionar para cima, positivo se sentir dor na articulação (lesão cápsulo-ligamentar).

T. McMURRAY; Teste para avaliar lesão meniscal, paciente em D.D., fisio irá flexionar o joelho 120º, uma mão segurando a perna e a outra palpando a articulação, em seguida roda-lo internamente ou externamente e estende-lo, positivo se houver crepitação na palpação, se rodar interno é para verificar lesão do menisco lateral e se rodar externo para lesão do menisco medial.

T. LACHMAN; Teste para avaliar lesão do LCA, paciente em D.D., com joelho flexionado 30º, e pé apoiado na maca e a coxa do fisio por cima do dorso do pé, o fisio irá tracionar com as duas mãos apoiadas na parte posterior da perna, e tracionar a tíbia sobre o fêmur, positivo se sentir um movimento excessivo da tíbia em relação ao fêmur, com ou sem dor.

T. PIVOT SHIFT; Teste para avaliar leão do LCA, paciente em D.D., com uma semiflexão de 10º , o fisio irá segurar com uma mão o pé do paciente mantendo a perna elevada, fará uma rotação interna da tíbia sobre o fêmur aplicando com a outra mão um leve esforço em valgo, progredindo na flexão do joelho, positivo se o paciente sentir sensação de joelho cedendo.

T. SINAL DE CLARKE; Teste para avaliar presença de condromalácia patelo-femoral, paciente em D.D., com a perna estendida, fisio irá comprimir o músculo quadríceps na parte distal (superior da patela), e solicita que o paciente faça uma contração isométrica do quadríceps, positivo se sentir dor retro-patelar.

T. de FLUTUAÇÃO; Teste para avaliar presença de edema intra-articular, paciente em D.D., o fisio irá estabilizar a patela com uma das mãos e com a outra mão empurra em direção ao fêmur, positivo se a patela se elevar quando aplicar a pressão.



TORNOZELO E PÉ
SINAL DE GAVETA ANTERIOR E POSTERIOR do TORNOZELO; Teste para avaliar a estabilidade da articulação tibiotalar, paciente em D.D., com a perna estendida, fisio com uma das mãos fixa a porção distal da tíbia e com a outra segura o calcâneo fazendo o deslocamento anterior e ou posterior na região tarsometatarseana, positivo se sentir dor ou folga acentuada.

T. de DIFERENCIAÇÃO de PÉ PLANO RÍGIDO e FLEXIVEL; Teste para avaliar o arco plantar longitudinal se é rígido ou flexível, o fisio observa o pé do paciente com e sem apoio de peso, positivo quando o arco do pé estiver ausente em ambas as condições(pé plano rígido), quando o arco estiver ausente somente no apoio(pé plano flexível).

T. THOMPSON; Teste para avaliar a ruptura do tendão calcâneo, paciente em D.V., com o joelho flexionado a 90º, o fisio deverá comprimir com as mãos o ventre muscular do tríceps sural, positivo se o tornozelo não realizar a flexão plantar.

T. ESTRESSE em INVERSÃO e EVERSÃO; Teste inversão para avaliar lesão do ligamento calcaneofibular (previne a inversão excessiva), paciente sentado da maca, fisio segura o calcanhar com uma das mãos e tenta inverter o calcâneo e o tálus, positivo se houver movimento excessivo do tálus. Teste eversão para avaliar lesão no ligamento deltóide, do mesmo modo da avaliação da inversão, positivo se houver movimento excessivo.

SINAL de HOMAN; Teste para auxiliar no diagnóstico de trombose venosa profunda, o fisio faz a dorsiflexão passiva do pé com a perna estendida, positivo se sentir dor na região da panturrilha, edema e calor são indicativos também.



A.T.M.(ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR)
AVALIAÇÃO da SIMETRIA e Crepitação (estalido) na Abertura e Fechamento da Boca; Teste para avaliar a qualidade e amplitude do movimento ou qualquer desvio que possa acontecer durante o movimento de abertura e fechamento da boca, o fisio com os dedos indicadores palpa na região a frente do lóbulo das orelhas ou seja na articulação temporomandibular avaliando se o movimento está ocorrendo de forma continua, sem deslocamentos laterais, e se os dois lados estão em sincronia,(na abertura os côndilos fogem dos dedos, e no fechamento eles retornam em direção aos dedos), positivo se ocorrer estalidos, lateralidade ou assimetria da ATM.

T. CHVOSTEK; Teste para avaliar lesão do nervo facial, paciente sentado, fisio irá percutir sobre o músculo masseter, positivo se houver contração (espasmos) dos músculos faciais principalmente do masseter, indicando patologias do nervo facial.

EXAME da MEDIDA de ABERTURA da BOCA; Teste para avaliar a amplitude de movimento normal da ATM, fisio pede ao paciente para que abra a boca e mede a distância entre os dentes incisivos maxilares e mandibulares que deve estar em torno de 3,5 á 5 centímetros(use uma régua), positivo se a boca abrir menos que 3,5centímetros o que sugere disfunções da ATM.


COLUNA CERVICAL
T. de COMPRESSÃO; Teste para avaliar compressão sobre raiz nervosa ou distensão muscular de paravertebrais, paciente sentado com a cabeça em posição neutra, deverá rodar e hiperestender o pescoço para o lado da queixa, positivo se sentir dor no lado côncavo (lado da rotação) indicando lesão nervosa, e dor para o lado convexo(oposto da rotação) indica distensão muscular.

T. de SPURLING (COMPRESSÃO FORAMINAL); Teste para avaliar a compressão sobre raiz nervosa. Paciente sentado com a cabeça e pescoço em neutro, fisio apóia uma mão sobre a cabeça e faz uma pressão para baixo, em seguida a cabeça é rodada para o lado da queixa e uma nova pressão é aplicada, e repete para o lado oposto. Positivo se sentir aumento na dor ou sinais e sintomas radiculares.

T.VALSALVA; Teste para avaliar lesões intratecais (hérnia de disco), paciente sentado, o fisio irá pedir para fazer um esforço como se quisesse evacuar, positivo se sentir dor nas costas ou que irradie para MMII.

T. ADSON; Teste para avaliar a permeabilidade da artéria subclávia que pode estar comprimida pela costela cervical ou por contratura dos músculos escalenos, paciente sentado, o fisio irá palpar o pulso da artéria radial realizando uma abdução, extensão e rotação externa do ombro, mantendo o cotovelo estendido, pedir para o paciente prender a respiração e rodar a cabeça para o lado examinado, positivo se o pulso da artéria radial diminuir (pode não ser percebido).

T. DISTRAÇÃO; Teste para avaliar Síndrome compressiva de raiz nervosa cervical, o paciente sentado com cabeça e pescoço em neutro, o fisio irá realizar uma elevação (tração) da cabeça com uma mão na região cervical(occipital) e a outra região inferior da mandíbula, positivo se o paciente sentir alívio da dor ou dos sinais e sintomas radiculares.

T. SOTO-HALL; Teste para avaliar compressão sobre raiz nervosa na região cervical ou inflamação meníngea, paciente em D.D., com os MMII estendidos e os MMSS posicionados acima da cabeça, fisio apoiará a cabeça do paciente em sua mão e com a outra mão estabilizará o tórax, e irá flexionar passivamente o pescoço em direção ao tórax, positivo se sentir dor cervicotorácica podendo indicar, subluxação, lesão discal, distensão ou fratura de vértebra. Quando ocorre flexão reflexa dos joelho e dor, sugerindo meningite.
COLUNA TORÁCICA
T. PERCUSSÃO ESPINHAL; Teste para avaliar possível fratura vertebral, paciente em D.V., o fisio irá percutir com o martelinho sobre o processo espinhoso que se esta avaliando, positivo se sentir dor sugerindo fratura na vértebra percutida.

T. COMPRESSÃO ESTERNAL; Teste para avaliar possível fratura nas costelas, paciente em D.D. com os MMII estendidos, o fisio irá comprimir a região do corpo do esterno com a polpa dos dedos polegares, positivo se o paciente sentir dor sugerindo possível fratura de costelas.


COLUNA LOMBAR E LOMBO-SACRA
SLUMP Teste de Posição Sentada; Teste utilizado como um instrumento de avaliação e identificação de alterações neurodinâmicas dos membros inferiores, paciente sentado o fisio pede para o paciente estender o joelho assintomático e depois o sintomático, e anote os relatos do paciente sobre a dor, depois o paciente faz uma extensão do joelho e uma flexão do tronco, e anote os relatos de dor e sinais e sintomas, depois paciente faz uma extensão do joelho, com uma flexão do tronco com uma dorsiflexão, e por fim todos os movimentos anteriores mais uma flexão do pescoço, anota os relatos de dor, e reavaliar fazendo a extensão do pescoço, e anote os relatos do paciente, positivo se a flexão do tronco, a dorsiflexão e a flexão do pescoço aumentarem os sinais e sintomas e a extensão do pescoço diminuir os sintomas.

SINAL de LASÉGUE; Teste para avaliar lombociatalgia, paciente em D.D., com MMII estendidos, fisio segurando o tornozelo do paciente flete o quadril sintomático, mantendo o joelho estendido, positivo se sentir dor lombar por volta dos 30º á 40º, com irradiação pelo MI (trajeto do nervo ciático).

SINAL de LASÉGUE - VARIAÇÃO; Teste para avaliar lombociatalgia, paciente em D.D., com MMII estendidos, fisio flete o joelho e o quadril sintomático á 90º de flexão, em seguida o joelho é estendido pelo fisio, positivo se sentir aumentar a dor lombar, com irradiação pelo MI (trajeto do nervo ciático).


T. ESTIRAMENTO N. FEMORAL(NACHLAS);Teste para avaliar sacroilite, disfunção lombossacral ou inflamação de raízes nervosas lombares (L2,L3), paciente em D.V., com os MMII estendidos, o fisio irá flexionar passivamente o joelho sintomático, aproximando o calcanhar do glúteo, positivo se sentir dor lombossacral ou dor irradiada para perna.

T. SCHOBER; Teste para avaliar a mobilidade da coluna lombar, paciente em pé com os MMII estendidos, fisio fará uma marca no processo espinhoso da quinta vértebra lombar e outra marca 10 centímetros acima, pede-se para o paciente fazer uma flexão do tronco, com os joelhos estendidos, e mede-se a distância entre as duas marcas, positivo se não ocorrer um aumento maior que 5 centímetros, indicando rigidez da coluna lombar (por exemplo; EA).

T. STIBOR; Teste para avaliar mobilidade normal da coluna, paciente em pé com os MMII estendidos, o fisio irá marcar com o lápis dermatográfico as EIPS, e o processo espinhoso da sétima vértebra cervical, com uma fita métrica mede-se a distância entre os dois pontos, e pede-se para o paciente para fazer uma flexão do tronco, e nesta posição o fisio mede a distância novamente entre os dois pontos, em um paciente que não apresente patologia na coluna, a distância medida irá aumentar em 10 centímetros, sendo assim considerada normal, positivo para medições inferiores a 10 centímetros (por exemplo; espondilite anquilosante).
T. 3 DEDO AO SOLO; Teste para avaliar a flexão global de tronco e a flexibilidade dos músculos posteriores dos MMII, paciente fará uma flexão do tronco com os joelhos estendidos, o fisio irá medir a distância do terceiro dedo da mão direita até o solo, positivo se o dedo não tocar o solo.

T. MILGRAN; Teste para avaliar patologias intra e extratecal (hérnia discal) ou pressão aumentada sobre a cintura pélvica e abdome, paciente em D.D., com os MMII estendidos, fisio pede para o paciente elevar os MMII estendidos a 5 centímetros da maca e mantê-los por 30 segundos, positivo para dor ou incapacidade de manter os MMII elevados durante o tempo determinado.

T. HOOVER; Teste para determinar se o paciente está simulando que não consegue elevar a perna, o fisio coloca sua mão embaixo do calcanhar, e pede o teste da perna retificada do lado oposto, positivo se o fisio percebe que não houve pressão sobre sua mão.





BIBLIOGRAFIA;
-PROPEDÊUTICA ORTOPÉDICA, S. HOPPENFELD, 2005.
-EXAME MUSCULOESQUELÉTICO, J. GROSS, J. FETTO, E. ROSEN, 2002.
-GUIA PRÁTICO DE TESTES ESPECIAIS E FUNCIONAIS DO APARELHO LOCOMOTOR, D. MOREIRA, 2008.

6 comentários:

  1. Esses testes especiais da coluna cervical eu encontro em qual desses livros que você citou na bibliografia?

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  2. Boa tarde, os testes de coluna vertical, coluna lombar e coluna torácica são encontrados em qual das bibliografias que você citou?

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