Faculdade Mario Schenberg

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Palestra Sobre o Enade


Estudantes da Faculdade Mario Schenberg - FMS, que estão em fase preparatória para o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE), terão a oportunidade de assistir a uma palestra motivacional. Com foco em motivação e sucesso profissional, a palestra tem como principal proposta tranqüilizar e motivar os alunos que serão avaliados pelo ENADE, todos estão convidados, especialmente os alunos do 2° semestre e os que já estão na Prática Clínica Supervisionada (estágio). A palestra acontece neste sábado, dia 28 de setembro, às 10h na FMS.
O Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) avalia o rendimento dos alunos dos cursos de graduação, ingressantes e concluintes, em relação aos conteúdos programáticos dos cursos em que estão matriculados. O exame é obrigatório para os alunos selecionados e condição indispensável para a emissão do histórico escolar. O questionário socioeconômico, previamente enviado pelo MEC aos alunos, coleta informações sobre a infraestrutura da Instituição como as salas de aula, espaços físicos, professores, atividades de pesquisa, extensão e biblioteca. A avaliação envolve o conhecimento adquirido e a estrutura disponibilizada para contribuir na formação universitária e profissional.


Enade 2013

Enade 2010 - Prova

COMO PREVENIR DORES OROFACIAIS?

Por Andreia

Dor Orofacial é um termo que envolve diversas condições dolorosas que acometem a face, sendo que as dores de origem dentária são responsáveis pela maioria dessas manifestações.

As chamadas Disfunções Têmporo-Mandibulares (DTMs) podem ser consideradas uma subdivisão das Dores Orofaciais e representam possivelmente o segundo lugar na responsabilidade pelas queixas dos pacientes. O termo DTM se relaciona a dores e/ou disfunções que envolvem a musculatura mastigatória, a articulação têmporo-mandibular (ATM) ou ambas.
Portadores das Disfunções Têmporo-Mandibulares (DTMs) podem sentir dores na face, dores de cabeça crônicas, dores no pescoço ou na própria ATM, cansaço facial ao acordar, desordens no aparelho mastigatório, tais como dificuldade para abrir, fechar ou movimentar a boca, travamento bucal durante a alimentação, dores de ouvido, ruídos ou zumbidos no ouvido, entre outras manifestações. Diante dessa variedade de sinais e sintomas que podem estar presentes, muitas vezes o indivíduo portador de DTM procura profissionais de diversas áreas da Saúde em busca de um diagnóstico.
Alguns fatores podem estar associados às DTMs, entre os quais têm papel de destaque o apertamento dentário ou o ranger dos dentes, conhecido como bruxismo. Hábitos nocivos, não fisiológicos, como morder objetos e roer unhas também podem ser fatores de risco para o desenvolvimento do quadro. Anormalidades no encaixe dos dentes (má oclusão), má postura corporal, fatores emocionais, alterações psicológicas ou psiquiátricas podem também estar relacionados às DTMs, que são, portanto, de interesse multidisciplinar e inclusive multiprofissional (Odontologia, Medicina, Fisioterapia, Psicologia).
O conhecimento dos fatores mencionados permite ações preventivas de correção, no intuito de evitar o risco de desenvolvimento do problema. Como exemplo na área Odontológica, podemos citar a importância da realização de tratamentos odontológicos reabilitadores, que visem corrigir problemas dentários. Restaurações com anatomia inadequada, desgastadas ou fraturadas, muitas vezes precisam ser substituídas para devolução da harmonia na mordida. A perda de um único dente, seja por qual motivo for - infecção, trauma, fratura - pode ser suficiente para alterar o equilíbrio do sistema mastigatório e desencadear problemas.
A reposição do dente perdido por meio de implantes dentários ou próteses é o caminho certo sob o ponto de vista preventivo, antes que a falta do dente gere inclinações dos dentes vizinhos e/ou deslocamento dos dentes antagonistas e consequente desordem do sistema mastigatório. Tratamentos ortodônticos que corrijam a oclusão, cirurgias faciais para correção de deformidades dento-faciais são outros exemplos de tratamentos que podem ser realizados.
O tratamento da Dor Orofacial e da DTM varia de acordo com o tipo de problema e sua complexidade. Um profissional experiente e habilitado a realizar um correto diagnóstico será capaz de conduzir o tratamento adequado, que pode envolver o uso de aparelhos bucais miorrelaxantes, métodos de terapia física (calor, ultrassom, tens, laserterapia), acupuntura, uso de medicamentos, reeducação postural, cirurgias. Enfim, uma análise criteriosa do quadro apresentado, por meio de exame clínico, histórico detalhado obtido pelo relato do paciente, exames complementares que possam colaborar para o diagnóstico, permitirão ao profissional definir a estratégia de tratamento.
Diante da complexidade do tema, acreditamos que mudanças de hábitos orientadas por profissionais capacitados são exemplos de medidas preventivas eficazes que podem ser adotadas pela população, visando uma melhor qualidade de vida, livre de dor!

* Dr. Geraldo Prestes de Camargo Filho é graduado pela Faculdade de Odontologia da USP, residência em Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Faciais pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, especialista em Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Faciais, especialista em Dor Orofacial e Disfunção de ATM, Mestre e Doutor em Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Faciais pela Faculdade de Odontologia da USP

CÂNCER ÓSSEO: COMO A MEDICINA CHINESA PODE AJUDAR?

Por Juliana


A pesquisa estudou os efeitos de acupuntura no osteossarcoma, uma forma de cancro altamente maligno do osso.

Nova pesquisa realizada pela Universidade de Minnesota em parceria com o Medical College of Wisconsin descobriu que a acupuntura é eficaz na redução do crescimento do tumor maligno de câncer ósseo quando aplicado nos estágios iniciais. O método milenar da medicina chinesa também mostrou reduzir a metástase pulmonar quando aplicada numa fase inicial de desenvolvimento. Os pesquisadores sugerem que a redução do crescimento do tumor ósseo e metástase pulmonar podem estar relacionadas à sua capacidade de reduzir a inflamação associada ao tumor.

A pesquisa estudou os efeitos de acupuntura no osteossarcoma, uma forma de cancro altamente maligno do osso. A eletroacupuntura foi aplicada a ratos de laboratório com osteosarcoma. Os resultados desse estudo vão de encontro a outras pesquisas demonstrando os efeitos de regulamentação da acupuntura sobre a angiogênese, o desenvolvimento de novos vasos sanguíneos. “Os pesquisadores notaram que este efeito regulador pode alterar a vascularização do tumor, assim, afetando a progressão do tumor e a metástase”, comenta Dr. Márcio De Luna, acupunturista e fisioterapeuta há 29 anos e coordenador do programa de pós-graduação em acupuntura do Instituto Brasileiro de Medicina Tradicional Chinesa (IBMTC).

METODOLOGIA DA PESQUISA
Os pesquisadores separaram em três grupos – ambos contendo subgrupos: um controle e um acupuntura. Além disso, os grupos receberam acupuntura em períodos diferentes – o primeiro no terceiro dia, o segundo no quinto dia e o terceiro no sétimo dia. Também houve variações de aplicação do método milenar: uma vez por semana ou duas vezes por semana.

Paralelamente, os pesquisadores analisaram inúmeros estudos que comprovam que a acupuntura pode regular a dor, reduzir náuseas e vômitos e reduzir a fadiga. Embora tenha sido provado que a acupuntura é capaz de reduzir a dor relacionada com o tumor, não há ratinhos no estudo que tenham mostrado efeitos sobre o crescimento do tumor, dentro dos primeiros 10 dias. No entanto, quando usado a eletroacupuntura no tratamento, começando no terceiro ou quinto dia, a uma taxa de duas vezes por semana, o efeito significativo sobre a redução do crescimento do tumor é bem maior.

A acupuntura aplicada a partir do sétimo dia registrou um crescimento acelerado de tumores em ratinhos machos, mas não em ratinhos fêmeas. “O resultado dessa descoberta mostrou aos pesquisadores que a acupuntura deve ser realizada no início do curso de desenvolvimento do tumor”, comenta Dr. Luna, que atende em Copacabana, no Rio de Janeiro.

FITOTERÁPICOS CHINESES TAMBÉM PODEM SER USADOS
Os pesquisadores observaram uma riqueza de estudos demonstrando a capacidade das ervas da Medicina Tradicional Chinesa (MTC) para o tratamento do câncer ósseo. Eles citaram um ser humano em estudo de carcinoma dutal in situ que mostra que a acupuntura causou uma regressão quando combinado com as ervas medicinais chinesas, sem a necessidade de cirurgia ou quimioterapia.

Outro estudo mostrou que o tratamento com acupuntura reduziu significativamente volumes tumorais em câncer de fígado, câncer gástrico e em tumores hipodérmicas. Nesse estudo, foi aplicado a eletroacupuntura em roedores a uma taxa de uma vez por dia durante 15 dias. Num outro estudo de laboratório, verificou-se que o cancro da mama foi reduzido com o método milenar em função do volume do tumor mamário. Outra investigação foi citada mostrando que a acupuntura inibe a divisão das células do câncer.

Notavelmente, os investigadores descobriram que há estudos documentando que a acupuntura aumenta a proteção contra o crescimento do tumor. Os pesquisadores concluíram neste estudo mais recente que a acupuntura "foi encontrada para reduzir o crescimento do tumor e a metástase óssea do pulmão", e isso podem estar relacionadas com a capacidade da acupuntura em reduzir o tumor vascular em vasos linfáticos e inervação do nervo.


Para o Dr. Márcio De Luna, que preside a Associação Brasileira de Acupuntura do Rio de Janeiro (ABA-RJ, www.abarj.com.br) todos esses estudos associados mostram que a acupuntura evidentemente pode ser um aliado importante na prevenção de doenças graves como é o caso do câncer.

EXERCÍCIOS CONTRIBUEM PARA PREVENÇÃO DA TENDINITE

Por Juliana

Especialista recomenda alongar os tendões por cerca de quarenta minutos três vezes por semana

Uma vez instalada, a tendinite se torna difícil de tratar e pode ser, muitas vezes, reincidente. Quando o braço, punho ou o ombro começam a doer, é importante não ignorar o sinal para que ele não se transforme em um diagnóstico da doença. Segundo o chefe do serviço de Ortopedia do Hospital Villa-Lobos Jorge Bitun, apesar de exigir disciplina para lidar com o problema, a tendinite não é imbatível. Exercícios de alongamento e fortalecimento dos tendões podem ajudar na prevenção da doença.

No entanto, cada pessoa possui uma necessidade diferente no que diz respeito à prevenção e tratamento da doença e fatores como a profissão e o biotipo influenciam nesta matemática.

— É necessário adaptar o tendão para suportar o ritmo de trabalho de cada um. Alguém que digita 500 palavras por minuto precisa fazer uma musculação, alongar para deixar o tendão mais forte e assim suportar esse ritmo — diz o ortopedista.

A recomendação deve-se ao fato de que a tendinite nada mais é que uma sobrecarga dos tendões, estrutura que une o músculo ao osso. Uma inflamação que está muito relacionada ao trabalho e que pode acometer qualquer parte do corpo, mas que é mais recorrente nos ombros, punhos, cotovelo, joelho e tornozelo. Pessoas que trabalham com computador devem ficar atentas, pois os movimentos relacionados à digitação podem propiciar o aparecimento de uma tendinite em longo prazo, mas toda atividade que envolve movimento pode provocar uma sobrecarga no tendão.

Algumas empresas já fazem um trabalho de ergonomia a fim de evitar lesões como a tendinite, no entanto, o especialista alerta que tais medidas não são suficientes.

— Hoje existe a orientação ergométrica, mas é um tempo muito pequeno, de dez, quinze minutos. Então isso é muito mais por burocracia, do que por necessidade física.

De acordo com o médico, o ideal é fazer o exercício de alongamento e fortalecimento do tendão por quarenta, cinquenta minutos, três vezes por semana. No caso de pessoas que sofrem com tendinites reincidentes, Bitun recomenda uma mudança de hábitos na rotina, principalmente no ambiente de trabalho. Caso contrário, o tendão vai sofrer outro estresse, o que vai acarretar um novo processo inflamatório, uma volta ao médico, ao tratamento com anti-inflamatórios e fisioterapia.

Matricular-se em uma academia pode ser um bom começo para quem já enfrentou ou quer evitar a tendinite. Bitun lembra ainda que a prevenção continua sendo melhor do que qualquer medicamento ou receita e alerta para a importância de ouvir os sinais que o corpo dá.

— Ninguém que está dormindo e toca o alarme na casa dele, desliga o alarme apenas por causa do barulho porque deseja dormir. Com a dor, a primeira coisa que a gente faz é desligar o alarme do corpo — avalia.


TÉCNICA NÃO CIRÚRGICA É MAIS EFICAZ NO TRATAMENTO DA HÉRNIA

Por Juliana

O fisioterapeuta Júlio César Sousa Ribeiro explica que antes de se propor a cirurgia é preciso primeiro tentar o tratamento conservador.

Trata-se de medicação as
sociada com a fisioterapia e técnicas afins como a acupuntura, por exemplo. No entanto, dentro da fisioterapia existe uma infinidade de procedimentos, dos mais simples aos mais complexos.

“Ultrassom, eletroestimulação e termoterapia são muito usados nas clínicas, mas tem ação limitada, ou seja, tem efeito de aliviar a dor por algum tempo, mas não atua diretamente sobre a compressão nervosa provocada pela hérnia de disco. As modalidades mais complexas da fisioterapia, como tração eletrônica, osteopatia, reeducação postural global (RPG), pilates, quiropraxia, dentre outras, atuam sobre a causa mecânica da dor, tendo o potencial de resolver o problema”, esclarece.

Ainda segundo o especialista, dentre as técnicas fisioterapêuticas modernas e atualmente disponibilizadas, destaca-se a Reconstrução Músculo-Articular da Coluna Vertebral (R.M.A da Coluna Vertebral). “É um método que associa a fisioterapia manual à tecnologia de mesas de tração e descompressão e exercícios de estabilização vertebral. O diferencial desta técnica está no uso da tecnologia para promover a descompressão das estruturas intervertebrais da coluna, bem como o fortalecimento específico dos músculos que dão sustentação a ela”, informa o fisioterapeuta, que aplica esse método. (TM)

DÁ PRA VIVER BEM COM O PARKINSON

De Andreia


Essa doença neurodegenerativa nem sempre tem nos tremores seu primeiro e único sintoma, tampouco é uma exclusividade de gente madura. Felizmente, o avanço nos cuidados e nos tratamentos mostra que é possível controlá-la

O principal problema de grudar uma imagem a determinada doença é deixar de contemplar suas manifestações mais atípicas e, assim, ser enganado e consumido por ela durante anos. Veja o caso do Parkinson. Quando o nome vem à mente, quase de imediato o ligamos a uma pessoa idosa tremendo sem parar. Essa figura é um espelho fidedigno do que o mal costuma causar, mas também pode nos iludir ao vender a impressão de que ele sempre aparecerá desse jeito.

É com o intuito de esclarecer a população sobre o que é a doença - que acomete pelo menos 200 mil brasileiros -, propor a visita ao médico diante de suspeitas e ainda mostrar como o tratamento é capaz de controlá-la que o laboratório Roche, a Associação Brasil Parkinson e a Academia Brasileira de Neurologia (ABN) lançam a campanha Viva Bem com Parkinson. "A iniciativa visa inclusive alertar aqueles indivíduos que veem nos tremores um mero sinal do avançar da idade", diz a neurologista Vanderci Borges, coordenadora do projeto.

O Parkinson é marcado pela degeneração progressiva dos neurônios produtores do neurotransmissor dopamina, intimamente relacionados ao domínio sobre os movimentos do corpo. "Ainda não conhecemos uma causa específica, mas há, provavelmente, uma interação de fatores genéticos e ambientais. Quando há familiares com Parkinson, por exemplo, o risco de ter o distúrbio é maior", diz o neurologista Henrique Ballalai, da Universidade Federal de São Paulo.

Esse processo de destruição das células nervosas ocorre em vários cantos do cérebro e gera, na maioria das vezes, rigidez muscular e os tremores involuntários. No entanto, nem sempre são eles que denunciam o quadro. "Há parkinsonianos que nunca apresentam esse sintoma", ressalta Vanderci - e vale esclarecer que os tremores podem ser sinal de outros problemas. O Parkinson também não pode ser enquadrado como doença da terceira idade. "De 10 a 20% dos episódios ocorrem antes dos 40 anos", lembra Ballalai. Um caso marcante é o do ator canadense Michael J. Fox, astro do filme De Volta para O Futuro. Por isso, diante dos sinais elencados no quadro à direita, o conselho é procurar um neurologista. Até porque essa versão prematura do transtorno tem progressão mais grave.

O diagnóstico do Parkinson leva em conta justamente o que o médico nota e o paciente sente. "Podemos lançar mão de métodos de imagem para afastar outras doenças, mas ainda não temos um exame de sangue que o acuse", observa Ballalai. A detecção precoce faz, como sempre, a diferença. Infelizmente, metade dos episódios só é desvendada em fase avançada e ainda há uma fração considerável que desconhece ser portadora do problema.

Desmascarar o Parkinson não significa apenas estabelecer um tratamento, mas convencer o paciente de que seu problema, compartilhado por outros 4 milhões de pessoas mundo afora, é passível de controle por anos. "É preciso vencer o luto da doença. O parkinsoniano não deve se retirar do convívio social, o que até piora a situação", diz Samuel Grossmann, presidente da Associação Brasil Parkinson, entidade que desde 1985 trabalha para divulgar informação sobre o transtorno, propiciar qualidade de vida aos portadores e garantir seus direitos.

Com os avanços recentes, tratar a doença é uma tarefa mais bem-sucedida. "Apesar de ela ser progressiva e não ter cura, as terapias tendem a domar os sintomas e permitir que o indivíduo leve sua vida adiante, continuando, se for o caso, a exercer sua profissão", analisa Vanderci, que dirige o Departamento de Distúrbios dos Movimentos da ABN.

Entre os recursos terapêuticos, estão drogas, fisioterapia, cirurgia e até o implante de um marca-passo cerebral que silencia o tremelique e a rigidez muscular. O neuroestimulador debela sinais nervosos fora de prumo que disparam as manifestações clássicas do distúrbio. "O candidato ideal a esse procedimento é aquele em idade produtiva que quer retomar suas atividades habituais e cujos sintomas não são combatidos satisfatoriamente pelos remédios", diz o neurocirurgião funcional Cláudio Corrêa, do Hospital Nove de Julho, em São Paulo.

O arsenal contra o mais famoso transtorno do movimento poderá ganhar reforços de primeira dentro de alguns anos ou décadas. Na Clínica Mayo, nos Estados Unidos, está em fase final um equipamento que, conectado à bengala, emite raios de luz que orientam o parkinsoniano a se locomover com maior facilidade. No Japão, as células-tronco passam por testes em macacos com uma espécie de Parkinson símio. Mais perto da realidade, há pesquisas com terapias gênicas para criar novas fabriquetas de dopamina na massa cinzenta. "Esperamos que um dia surja algo que impeça a morte dos neurônios", diz Ballalai. Enquanto o futuro não chega, convém se livrar das imagens feitas e disseminar uma arma crucial para o diagnóstico e o tratamento: a informação.

Devastação cerebral A doença foi descoberta pelo médico inglês James Parkinson em 1817. Ela é caracterizada pela destruição gradual e contínua de neurônios, sobretudo os produtores do neurotransmissor dopamina. Embora várias áreas do cérebro sejam afetadas, a principal delas, relacionada inclusive aos sintomas mais evidentes, é a chamada substância negra.

Os sintomas Tremores involuntários em situação de repouso • Rigidez muscular • Lentidão de movimentos • Passos mais lentos e arrastados • Perda das expressões faciais • Depressão • Dores musculares constantes • Constipação

O arsenal contra a doença hoje

Conheça os tratamentos convocados para calar o Parkinson

Medicamentos Existem diversas classes de comprimidos receitadas para controlar os sintomas. A maioria busca elevar a concentração do neurotransmissor dopamina, que se encontra baixa demais. As doses são ajustadas e os remédios podem ser combinados para promover um efeito sinérgico.

Fisioterapia As sessões são coadjuvantes, mas não menos importantes no tratamento. Elas visam melhorar a rigidez muscular, a instabilidade da postura e a lentificação dos movimentos dos membros superiores.

Cirurgia O procedimento tradicional causa lesões por radiofrequência em pontos do cérebro que ficam ativos em demasia. São eles que geram uma desarmonia e a piora dos sintomas.

Neuroestimulador É um marca-passo cerebral, instalado dentro da cabeça em uma cirurgia, programado para bloquear os sinais nervosos que resultariam nos tremores e na rigidez muscular.

Uma caneta para o diagnóstico Um equipamento que lembra uma esferográfica conectada a um computador poderá auxiliar a flagrar o Parkinson mais cedo e monitorar a resposta ao tratamento. Criada na Alemanha, a tecnologia é testada na Universidade Estadual Paulista, em Botucatu. O paciente faz alguns desenhos e o aparelho analisa se seus movimentos apresentam um comprometimento típico da doença.

Cursos

Fonte: Editora Abril

CIENTISTAS ENCONTRAM ELO PERDIDO DO MAL DE ALZHEIMER

De Andreia

Pesquisadores da Universidade de Yale (EUA) descobriram uma proteína que parece ser o elo perdido na complexa cadeia de eventos que levam à doença de Alzheimer.

Eles descobriram que bloquear essa proteína com um medicamento já existente restaura a memória - o experimento foi feito em cobaias com lesões cerebrais que imitam a doença.

"O que é muito entusiasmante é que, de todos os elos dessa cadeia molecular, esta é a proteína que pode ser mais facilmente alvo de medicamentos," afirmou Stephen Strittmatter, orientador do estudo. "Isso nos dá a forte esperança de que podemos encontrar uma droga que vai diminuir os impactos da doença de Alzheimer."

Elo cerebral perdido

Os cientistas já haviam construído um mapa molecular parcial de como a doença de Alzheimer destrói as células cerebrais.

Em trabalhos anteriores, a própria equipe de Strittmatter mostrou que os peptídeos beta-amiloide, que são uma característica da doença de Alzheimer, acoplam-se com proteínas príon na superfície dos neurônios.

Por um processo desconhecido, o acoplamento ativa um mensageiro molecular dentro da célula chamada Fyn.

O novo estudo revela o elo perdido na cadeia, uma proteína dentro da membrana celular, chamada de receptor de glutamato metabotrópico 5, ou mGluR5.
Quando a proteína é bloqueada por uma droga similar à que está sendo desenvolvida para a Síndrome X Frágil, os déficits de memória, aprendizado e densidade de sinapses foram restaurados em um modelo animal da doença de Alzheimer.

Strittmatter salienta que as novas drogas podem ter que ser projetadas para atingir precisamente o rompimento amiloide-prion da mGluR5 nos casos humanos da doença de Alzheimer.

Segundo ele, seu laboratório já está explorando novas maneiras de conseguir isso.

Síndrome do X Frágil

A Síndrome do X Frágil, também conhecida como síndrome de Martin & Bell, cujo fármaco em desenvolvimento foi usado nesta pesquisa, é a segunda causa hereditária mais comum de atraso mental, e é também a causa conhecida mais comum do autismo.

Cursos

Fonte: Diário da Saúde

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Dança na Cadeira de Rodas

Lembro me bem no início da graduação, num trabalho sobre acessibilidade e foi justamente levantado uma discussão a respeito ao acesso do cadeirante na praia e foi aquele tumulto... Uns acreditavam que era impossível, alguns batiam o pé afirmando que era possível, e eu estava nesse meio e é por isso que acredito que não exista nenhum tipo de limitação quando se há força de vontade e incentivo.


A principal característica da dança em benefício aos portadores de deficiência, é que ela permite a integração de todas as pessoas, engendrando a interação entre quem é e quem não é portador de deficiência. Essa habilidade que a dança tem, cria nos portadores de deficiência a alegria e a vontade de viver. A dança para pessoas com deficiência é um direito de acesso à arte. É uma prática de atividade física e exercício de cidadania.
Para cadeirantes, a dança oferece vários benefícios como: prevenção de rigidez articular; estimulação da musculatura, coordenação e resistência física; diminuição de contraturas; age na circulação do sangue e artérias, o que favorece a nutrição dos tecidos; melhoria cárdio-respiratória; agilidade no manejo da cadeira de rodas; equilíbrio do tronco; auxilia no aspecto físico e na conscientização corporal, já que, aumenta na pessoa a percepção e o contato com seu próprio corpo.
Para cegos e surdos, a dança permite que construam suas próprias idéias de tempo e espaço e de manutenção do equilíbrio, através da utilização dos outros sentidos. O indivíduo estabelece seu ritmo próprio de aprendizagem através da experimentação, do contato corporal, do toque, da exploração do espaço e dos sons. Os conhecimentos produzidos nestas experimentações são levados para as atividades diárias.

Sistema tegumentar

Recursos fisioterapeuticos na dermato funcional

Queimaduras

Patologias dermatologicas

Obesidade

Mamoplastias 2ª parte

Mamoplastias 1ª parte

Introdução dermato funcional

Fundamentos fisioterapia dermato funcional

Flacidez muscular

Fisioterapia no linfedema pos mastectomia

Fibroedemageloide

Etica na fisioterapia dermatofuncional

Estrias

Erisipela

Drenagem Linfatica Manual teorica

Drenagem Linfatica Manual pratica

Cirurgia Plástica

Biotipos cutaneos

Anatomia e histologia dos tecidos

Abdominoplastias

Úlceras de pressão

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Fisioterapia na amputação de membros inferiores

Por Juliana Oliveira

A amputação é geralmente temida por todos, pois traz a imagem de mutilação, incapacidade, impossibilidade de trabalhar e de exercer suas atividades de vida diária. Tais conseqüências são temidas pelos indivíduos que irão sofrer uma amputação.

Devemos porém, considerar a amputação não como o fim de alguma coisa ou simplesmente a perda de uma membro que conseqüentemente irá gerar incapacidades. Devemos considerá-la como o principio de uma nova fase, pois se de um lado houve a perda de um membro e a alteração da imagem corporal, do outro eliminou-se o perigo da perda da vida, ou deu alívio a sofrimentos intoleráveis, tornando ainda possível maior liberdade de ação.

TRATAMENTO DOS MEMBROS INFERIORES

- Enfaixamento;

- Dessensibilização (escovinha, algodão etc);

- Leves tapas no coto para diminuir a dor fantasma

- Posicionamento do coto em extensão;

- Alongar a musculatura encurtada;

- Massagem com percussão;

- Massagem transversa profunda;

- Corrente farádica;

- Exercícios passivos, ativo assistido e ativo livre;

- Isometria;

- Exercícios ativo resistido;

- Kabat;

- Trabalho de deambulação na paralela;

- Trabalho de apoio do coto;

- Trabalho de alongamento da musculatura da coluna e membros superiores;

TRATAMENTO DOS MEMBROS INFERIORES APÓS A PROTETIZAÇÃO

- Exercícios ativo assistido e ativo livre de membros inferiores;

- Transferência de peso com paciente sentado;

- Apoio sobre uma perna e depois sobre a prótese;

- Deambulação nas paralelas;

- Reeducar o paciente a levantar e sentar;

- Deambulação sem ajuda das paralelas;

- Subir e descer escada;

- Subir e descer rampa.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Avaliação de Cyriax

Por: Juliana Oliveira
Ao testar a amplitude de movimentos de um paciente, o clinico precisa estar ciente dos possíveis padrões capsulares e não capsulares de restrição dos movimentos que podem ocorrer numa articulação. A avaliação da lesão dos pacientes e seu tratamento terapêutico são dependente da capacidade do terapeuta em diferenciar entre essas duas fontes de restrição da mobilidade.
Cyriax descreveu um padrão capsular como característica de restrição de movimento, devido a um etiologia artrogênica difusa. A extensão e flexibilidade das fibras capsulares estão prejudicadas nesse padrão secundariamente a um processo inflamatório intra-articular. Ocorre fibrose do tecido capsular como seqüela natural do processo de cicatrização no tecido inflamatório. O padrão capsular de restrição resultante é específico para cada articulação, independentemente da causa inicial ou doença subjacente geradora da inflamação. Cyriax relacionou os padrões capsulares das articulações dos membros superiores e inferiores em uma tabela.

Padrões Capsulares das Articulações dos Membros 

Ombro (articulação glenoumeral)Perda máxima da rotação externa
Moderada perda da abdução
Complexo do cotoveloPerda de flexão é maior que a perda de extensão
AntebraçoPleno e indolor
Igualmente restrito na pronação e supinação em presença de restrições do cotovelo
PunhoIguais restrições em flexão e extensão
Mão (articulação carpometa-carpiana I)
Digito dos membros superiores 
Igualmente restritas em todas as direções
CoxofemoralPerda de flexão é maior que a perda da extensão
Máxima perda de rotação interna, flexão, abdução
Mínima perda de extensão
Joelho (articulação tibiofemoral)Perda de flexão é maior que a perda a extensão
Tornozelo (articulação talocrural)Perda da flexão plantar é maior que a extensão
Articulação subtalar
Articulação mediotarsiana
Restrição no movimento varo
Dorsiflexão restritiva, flexão plantar, abdução e rotação medial restritas
Dígitos dos membros inferiores
Articulação metatarsofalangianas I
Perda de extensão é maior que a flexão
Articulações metatarsofalangianas II -VVariável, tendem a restrição da flexão
Articulações interfalangianasTendem a restrição da extensão
O padrão Não-Capsular pode ser causada por aderências ligamentares aleatórias, desarranjos articulares internos e lesões extra-articulares, como o encurtamento de um músculo. A artrite difusa ( ou seja, a inflamação circunderencial da articulação) e suas seqüelas não estão presentes nesse padrão. Assim, ao contrario do padrão capsular para uma determinada articulação, o padrão não-capsular é variável. Por exemplo, dois padrões não-capsulares de restrição dos movimentos do joelho podem ocorrer em direções diretamente opostas. O padrão para a articulação do joelho, devido ao desarranjo interno causado por um menisco rompido, pode ser a perda da extensão. Contudo, a ausência de flexão ocorre na presença de um encurtamento do mecanismo do quadríceps.
Um padrão não exclui o outro. O clinico precisa examinar os dois padrões e projetar suas estratégias de tratamento de modo que sejam abordados todos os componentes da restrição do movimento.

Semiologia Ortopedica - Espanhol

Semiologia Ortopédica - Exame

Paralisia Cerebral

Princípios Básicos do Manuseio

Shantala

Aprendizado motor

Avaliacao fisica completa do neonato

Avaliaçao neonatal

Desenvolvimento neuropsicomotor

Fisioterapia pediatria enfermidades infanto juvenis

Quebra de padrões

Saúde do idoso

A familia e seu ciclo vital

Atendimento domiciliar ao idoso problema ou solução

Atendimento domiciliar do idoso

Dor no idoso

Estatuto do idoso

Exercícios de fortalecimento em idosos

Internação Domiciliar no Sistema Único de Saúde

Sarcopenia

Assuntos da Faculdade D.A e D.Ps

A eleição da Liderança Acadêmica será tema da Jornada dias 28, 29 e 30 de outubro!

 As inscrições para as DP´s estão abertas!


Oportunidade de emprego

Atendimento Home care em varias regiões de São Paulo. Interessados enviar CV para Wilton.oliveira@hospitalvitoria.com.br Assunto - Fisio Home Care (indicação Juliana Andrade)